Profissional: veja como transformar seu nome em uma marca conhecida

Se analisarmos a história, perceberemos que as pessoas que se tornaram marcas eram diferentes dos outros

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – É possível transformar nosso nome em uma marca prestigiada no mercado? Talvez uma marca que sobreviva por décadas e décadas, como no caso de Walt Disney, que se chamava Walter Elias Disney? Ou de empresários brasileiros como Antônio Ermírio de Moraes ou Francesco Matarazzo?

Segundo a consultora de Personal Branding, Renata Rocha, sim, é possível! E foi justamente pensando nisso que a Robert Wong Consultoria Executiva criou o personal branding. Mas, atenção, estamos falando de algo bem diferente do coaching.

Fase 1: como transformar seu nome em marca

Tudo começa com o autoconhecimento, explica a consultora. “Quando a pessoa se conhece, entende o que a diferencia no mercado, quem ela é e o que faz de melhor, passa a ter autoconfiança. A partir do momento em que o profissional acredita em si, os outros também começam a acreditar nele”.

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Fase 2: criando uma diferenciação

Se analisarmos o curso da história, perceberemos que as pessoas que se tornaram verdadeiras marcas eram diferentes dos outros. “Elas criaram uma diferenciação no mercado”, diz Renata.

E elas tinham ainda outra característica: possuíam genuíno interesse pelas pessoas e pelo negócio com o qual trabalhavam. “Se parar para analisar, irá perceber que elas tinham foco em um bem maior, pois queriam servir outras pessoas. Isso é importante, pois, caso contrário, a marca não se sustenta”, garante a especialista.

“Quem age em prol de seu ego ou pensa somente em ficar rico, em algum momento, vai falhar. As pessoas, cedo ou tarde, percebem que este profissional está centrado no próprio umbigo. E então surge uma marca sem credibilidade no mercado. Mas para perpetuar uma marca, tem que ter credibilidade. É o que mostra a história”, acrescenta.

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Fase 3: trabalhando a diferenciação na “parte externa”

Renata conta que a terceira fase diz respeito ao trabalho de diferenciação quanto à “parte externa”. É uma forma de consolidar a marca. “O trabalho todo é voltado para a diferenciação no mercado, de maneira que, quando pensarem em um serviço, irão pensar naquele determinado profissional”.

Nesta fase, trabalha-se com o expertise da pessoa, que precisa pensar grande, agir grande. E isto depende de um bom relacionamento com seus subordinados, com o mercado e com a imprensa. “O profissional deve ser visto como um formador de opinião”, explica.

Na comparação com o coaching, trabalho que também é voltado para o desenvolvimento de determinadas competências, a diferença é justamente a criação da marca. “Enquanto o coaching cuida do desenvolvimento de uma competência específica, como habilidade de falar em público ou de liderar, o personal branding visa à criação de uma marca”.

Fase 4: colhendo os frutos

Renata conta que a consultoria tem como clientes executivos de cargos altos, como CEOs (Chief Executive Officer), CFOs (Chief Financial Officer) e diretores de empresas dos mais variados portes, profissionais liberais, como médicos e consultores, e esportistas. A duração do trabalho varia de três meses a um ano.

Uma das preocupações é com a carreira estável. Sabe-se que a carreira de executivo é uma das mais difíceis, graças ao alto grau de rotatividade. Quando a organização passa por dificuldades, a culpa geralmente recai sobre os executivos. Justamente por isso é importante que a marca a ser criada seja do profissional, e não da empresa.

“As pessoas dão importância demasiada para as empresas, de forma que acabam ficando com o sobrenome de onde trabalham. Conseqüentemente, sentem dificuldade na fase de transição para outra empresa”, explica a consultora. “O profissional precisa criar a marca dele. É uma semente que ele planta para colher a vida toda”, completa.