Profissional de hospedagem brasileiro é bem-visto em todo o mundo

Apesar de imagem boa, profissionais devem desenvolver determinadas habilidades para ter sucesso no exterior

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – De acordo com o diretor regional de Admissões da Laureate Hospitality Education na América do Sul, Dorival Pinotti, os profissionais brasileiros do ramo de hospedagem são muito bem-vistos internacionalmente.

“Eles são muito bem-vistos não apenas pela sua inerente garra e vontade, claro, aliadas a uma boa formação, mas também pela sua diversidade cultural e facilidade de se adaptar a ambientes e culturas diferentes”, diz Pinotti.

O que é exigido

Uma pesquisa realizada na Suíça revelou o que os executivos de recursos humanos atuantes em redes de hotéis internacionais levam em consideração na hora de contratar um profissional da área. A surpresa foi que, em primeiro lugar, estão pontos relacionados ao comportamento.

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Os resultados, coletados de 136 executivos internacionais de recursos humanos, mostraram que 97% deles disseram que são necessários atitude e respeito para com os outros. O levantamento foi realizado pela Glion Institute of Higher Education (GIHE), na Suíça.

Outros pontos analisados são foco no cliente e motivação com o trabalho (96%); saber orientar a equipe (95%); trabalhar duro (92%); ter flexibilidade (92%); apresentação pessoal e ser proativo (88%); e ser organizado e autoconfiante (84%).

Capacidades técnicas

Além dos fatores comportamentais acima, quem pretende seguir carreira na área de hospitalidade deve ter uma experiência internacional. Uma dica é já fazê-la durante a faculdade. No Brasil, a Anhembi Morumbi oferece este tipo de graduação.

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O aluno estuda dois anos no Brasil, um ano na Suíça, seguidos de um semestre de estágio em diversas redes hoteleiras do mundo, e faz o último semestre no Brasil, para conclusão do curso.

“Ao término do curso, além da experiência e da vivência internacional, um grande diferencial competitivo na formação, o aluno ainda recebe um diploma válido também na Comunidade Européia”, explica a coordenadora do curso, Thais Funcia.