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SÃO PAULO – Enquanto as contratações com carteira assinada diminuem progressivamente, a maioria das pessoas (41,13%) declara ter como primeira preocupação, ao procurar um emprego, a estabilidade, com todos os direitos e benefícios trabalhistas. Essa prioridade é mais evidente entre trainees e recém-formados (53,06%), supervisores (46,80%) gerentes (45,59%), profissionais especializados (43,11%) e profissionais que ocupam cargos administrativos (40,72%). Observe como o emprego em regime CLT diminuiu na última década:
Forma de vínculo empregatício x ano de contratação | ||||
2007 | 2006 | 2005 | Antes de 1999 | |
CLT | 67,85% | 71,38% | 72,47% | 80,29% |
Estagiário | 10,77% | 8,27% | 5,92% | 3,41% |
Informal | 9,04% | 8,75% | 6,87% | 4,80% |
Prestador de serviços | 7,04% | 6,70% | 8,64% | 5,36% |
Autônomo | 4,17% | 3,48% | 4,32% | 3,76% |
Diretor estatutário | 1,13% | 1,42% | 1,78% | 2,38% |
Fonte: Pesquisa da Catho
A segunda motivação, evidenciada em pesquisa da Catho intitulada “A contratação, a demissão e a carreira dos profissionais brasileiros – Edição 2007″, é ter um negócio próprio (23,53%). Esse desejo é mais forte entre trabalhadores que ocupam cargos operacionais (34,27%), seguidos pelos cargos administrativos (33,14%).
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Opinião
“A preferência pelo vínculo com carteira assinada é natural, visto que o regime CLT proporciona mais benefícios e garantias ao colaborador. Em contrapartida, o trabalho como prestador de serviço – emitindo nota fiscal – pode ser interessante para diversos perfis, especialmente para aqueles que atuam como consultores ou profissionais mais seniores que encontram dificuldades em se recolocar no mercado por causa de seus salários e suas qualificações”, analisa o diretor-geral da Catho Online e responsável pela pesquisa, Adriano Arruda.
Entretanto, ele enfatiza a redução da contratação com carteira assinada: “Infelizmente, a contratação de profissionais no regime CLT é bem mais onerosa para as empresas. Assim, muitas delas, especialmente aquelas de menor porte, optam pela contratação de profissionais prestadores de serviços ou pela terceirização de mão-de-obra.”
Faixa etária
A preocupação com a carteira assinada é mais evidente nos profissionais com idade entre 31 e 35 anos. Em seguida, aparecem os jovens com menos de 25 anos (42,67%), os com idade de 25 a 30 anos (42,66%) e de 36 a 40 anos (40,83%). Empatados no quinto lugar, com 40,28%, ficaram os trabalhadores com idade entre 41 e 45 anos e entre 46 e 50 anos.
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Já a vontade de ter um negócio próprio que não consultoria aparece mais entre os jovens com menos de 25 anos, com 27,65%, e com idade de 25 a 30 anos, com 25,83%.