Profissionais devem ficar atentos com ruídos no ambiente de trabalho

Trabalhador pode apresentar problemas na atenção, concentração, aumento da irritabilidade e perturbações

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SÃO PAULO – Os profissionais devem ficar atentos com a exposição ao ruído no ambiente de trabalho. Isso porque, segundo pesquisa realizada pela Fundacentro, a exposição ao ruído excessivo pode ocasionar perda da audição e outros efeitos extra-auditivos passageiros ou irreversíveis, como problemas psicológicos, fisiológicos, distúrbios de comunicação, do sono, circulatórios e comportamentais.

Além disso, o trabalhador pode apresentar problemas na atenção, concentração, aumento da irritabilidade e perturbações, que podem acabar alterando o seu rendimento.

“Para se resguardarem dos danos causados pelo ruído no ambiente laboral, os trabalhadores devem ser orientados e capacitados sobre os efeitos da exposição e que resultados negativos o ruído provoca na sua qualidade de vida”, diz o pesquisador da entidade, Irlon Ângelo Calomn.

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Ruídos
De acordo com a NR (Norma Regulamentadora) 15, do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o ruído pode ser dividido em duas categorias: de impacto e intermitente.

No primeiro caso, ele apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo a intervalos superiores a um segundo. No segundo, são considerados ruídos contínuos todo e qualquer ruído que não seja de impacto.

O limite de tolerância para ruídos de impacto varia de 120 a 130 decibéis, dependendo se há ou não medidor de nível de pressão sonora, sendo que atividades ou operações que expõem o trabalhador a ruído de impactos superiores a 140 decibéis são consideradas de risco grave e iminente.

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No que diz respeito ao tempo de tolerância dos ruídos contínuos, também chamados de intermitentes, a exposição varia de 8 horas para ruídos de 85 decibéis a 7 minutos para os de 115 decibéis.