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SÃO PAULO – Estudo realizado pelo Korn/Ferry Institute constatou que os primeiros 15 minutos de conversa entre o recrutador e o candidato à vaga são de grande importância, porque definem o rumo da comunicação entre eles.
Segundo a pesquisa, nesse momento, o candidato deve manter-se conectado com o entrevistador, além de opinar e contribuir durante a entrevista. Dessa forma, o profissional que está sendo avaliado pode fazer alguns questionamentos ao recrutador e, sobretudo, responder o que lhe for perguntado.
Perguntas
Com o objetivo de traçar um perfil profissional, os recrutadores fazem diversas perguntas ao candidato. Confira algumas das perguntas que podem ser feitas em processos seletivos:
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- Qual a crítica construtiva que mais o surpreendeu?
- Como você descreveria as culturas dos seus últimos empregadores? Em qual você se ambientou melhor?
- Conte alguma iniciativa concebida por você na qual tenha sido responsável pela execução. Quais eram os desafios esperados e quais foram encontrados? Como você os superou?
- Fale sobre seu relacionamento com pessoas de diferentes opiniões.
- Conte algumas histórias sobre suas ações na empresa, como você desempenha seu papel.
Ao responder as perguntas o candidato precisa ter cuidado na escolha das palavras, evitando o sarcasmo ou críticas às empresas nas quais trabalhou anteriormente. Uma forma de treinar essas respostas é praticá-las com um amigo ou com alguém que seja bem próximo e conheça a sua trajetória profissional. Assim, será possível receber o feedback (retorno) necessário e ajustar o discurso.
Ainda de acordo com o estudo, o segredo é demonstrar segurança e conforto e ainda exercitar a concisão. O ideal é descrever a trajetória profissional em três minutos ou menos.
Sinceridade
Outra característica fundamental que o candidato deve apresentar durante a entrevista é a sinceridade.
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“A sinceridade também é um elemento chave. Muitos tendem a esconder momentos não tão brilhantes em sua trajetória. Ganha (a vaga) quem consegue transformar essa linha de questionamento em uma oportunidade para demonstrar quanto conhece sobre os seus pontos fracos e como está trabalhando para aprimorar seu desenvolvimento pessoal. Atualmente, esse autoconhecimento é avaliado como um ponto forte do candidato”, explica o presidente da Korn/Ferry International na América do Sul, Sérgio Averbach.
Um outro diferencial competitivo é investir um tempo para pesquisar sobre a empresa. Para isso, o candidato pode utilizar as ferramentas de busca da internet que reúnem grande quantidade de dados e referências. Com esse material, o profissional pode compreender a atuação da empresa no mercado, seus objetivos e valores.
Local
Por último, o candidato precisa ficar atento ao local da entrevista. Geralmente, as entrevistas de emprego acontecem na empresa contratante ou em uma consultoria de recursos humanos especializada em processos seletivos.
No entanto, o estudo destaca que, para a ocupação de cargos de liderança, no qual são necessárias entrevistas com diversos gestores, o profissional pode ser entrevistado em locais diferentes. “Conferências, restaurantes e aeroportos são lugares possíveis para essa conversa. A recomendação é que o candidato converse com o recrutador para definir o lugar onde se sinta mais a vontade”, ressalta Averbach.
Além disso, o estudo destaca que, na primeira entrevista, normalmente, o recrutador avalia os conhecimentos técnicos e funcionais do candidato.
Antes de passar para uma próxima etapa do processo seletivo, o ideal é que o entrevistado esclareça todas as suas dúvidas sobre o cargo oferecido.