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SÃO PAULO – De acordo com a diretora do Departamento de Administração da Receita Previdenciária, Liêda Amaral, se todos os contribuintes cumprissem corretamente com sua obrigação, a Previdência Social teria superávit em todos aspectos.
Como isso não acontece, o déficit do setor gira em torno dos R$ 40 bilhões (levando em conta que o órgão é responsável pelo pagamento dos chamados benefícios rurais, cuja maioria dos empregados não contribuiu).
Arrecadação aumentou
Entre janeiro e outubro deste ano, a Previdência Social arrecadou mais de R$ 96,3 bilhões, o que representa um aumento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
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“Esse aumento deve-se, sobretudo, ao combate à inadimplência e ao aperfeiçoamento das formas de cobrança. Vários controles gerenciais e de gestão de risco do contribuinte foram implantados para combater a sonegação” explica Liêda.
Segundo a diretora da Receita, existem várias causas para a inadimplência, como os sonegadores contumazes e os que tiveram dificuldades de caixa. “Grande parte desse problema foi resolvido por meio de parcelamentos especiais, em até 60 meses”, conta a diretora.
Ninguém ficará sem aposentadoria
Liêda Amaral ainda descartou a possibilidade de o trabalhador ficar sem aposentadoria, caso o salário aumente em um percentual elevado, o que muitos citam como sendo o fator que levaria a Previdência à falência.
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“A aposentadoria está constitucionalmente garantida. A união, inclusive, arca com estes beneficiários, que recebem o pagamento em dia há anos”, conclui a diretora.