Presença de mulheres em cargos de liderança sobe nas empresas

Pesquisas revelam que mulheres ocupam cada vez mais cargos de liderança; cargos de supervisão e coordenação são destaque

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – A presença das mulheres em cargos de liderança tem crescido a cada ano. Ao menos é isso o que aponta um estudo realizado pela Catho Online.

De acordo com o levantamento, as mulheres ocupam 64% dos postos de coordenação nas grandes empresas e já assumem 48% dos cargos de supervisão, igualando-se muitas vezes aos homens.

Na passagem de 2001 para 2002, por sua vez, as mulheres eram encontradas em 40,65% dos cargos de coordenação e em 29,22% dos de supervisão.

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Até mesmo em cargos mais elevados, foi observdo crescimento na participação feminina ao longo dos anos. Segundo o estudo, a estimativa é que 23,85% das profissionais ocupem cargos de presidentes e CEOs, entre 2011 e 2012. No período de 2011 a 2002, elas estavam em 15,14% destes cargos.

Pequenas empresas
E a liderança do sexo feminino tem sido tão comum que, não raro, se mantém até mesmo nas empresas de pequeno porte. Segundo o estudo, são em organizações menores que as mulheres costumam ocupar os mais altos cargos. “Elas representam a maioria em cargos de presidência e diretoria”, informa a pesquisa.

Já quanto à área de atuação, não há como negar: elas apresentam mais participação em Recursos Humanos (73%), Educação (62%) e Administração (60%).

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A única baixa observada se dá, no entanto, nos setores de Tecnologia e no Industrial/Engenharia, que seguiram como as áreas com menor índice de atuação feminina em 2012: 16% e 20%, respectivamente.

“Nos últimos anos as mulheres já conquistaram novos postos no mercado de trabalho, e essa é uma tendência que deve seguir no futuro. As mulheres já provaram que são excelentes profissionais, tanto quanto os homens”, afirmou a gerente de Comunicação da Catho Online, Carolina Stilhano.

Alta gerência
E quem garante que as contratações femininas para os cargos de alta gerência também cresceram em 2011 é a Michael Page. Segundo um estudo do grupo, as contratações de mulheres para o cargo passaram a representar 8% no último ano, ou seja, 4% mais que em 2010.

“Isso representa o dobro em participação e mais que o dobro em números absolutos, se consideramos que a Michael Page cresceu 70% no Brasil no ano passado”, explica a representante da empresa no Rio de Janeiro, Camila Marion.

Segundo ela, os cargos contam com uma remuneração entre R$ 15 mil e R$ 35 mil, dependendo do porte da empresa.