Prepare seu filho para o mercado de trabalho

No ambiente corporativo, você às vezes se depara com profissionais descomprometidos e imaturos demais; evite que este seja o futuro do seu filho!

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Se você tem mais ou menos 40 anos, já tem muitas histórias para contar sobre seu primeiro estágio ou emprego e muitas foram as dificuldades pelas quais passou para chegar onde está.

Hoje, posicionado em sua carreira, você se depara algumas vezes com jovens profissionais que perdem grandes chances no emprego pela falta de maturidade, iniciativa, comprometimento ou senso de responsabilidade.

Choque de gerações

Nesta hora, por melhor que seja sua capacidade de adaptação, é praticamente impossível deixar de comparar o seu comportamento nos “áureos” tempos de início de carreira com o de seu estagiário. E como não se chocar com a diferença de postura? Se lá atrás você tinha que suar a camisa para conseguir o mínimo, agora este estagiário parece simplesmente não precisar da oportunidade.

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É claro que não se trata de uma regra, mas o problema existe e se torna cada vez mais freqüente nas empresas: jovens com um currículo exemplar (viagens ao exterior, domínio de idiomas e cursos de especialização), porém imaturos e despreparados para o mercado de trabalho.

Para quem tem filhos, fica o alerta: afinal, eles se tornarão profissionais um dia. Sendo assim, por que não prepará-los para o futuro?

Educação vem do berço

Colocar seu filho em todos os cursos possíveis não lhe dará qualquer garantia de resultados. Lembre-se que a base da formação, ou seja, a educação, vem mesmo do “berço”.

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Isso significa que cabe aos pais a responsabilidade de transmitir valores, para a construção de objetivos. Um exemplo: se você se mostrar condescendente em tudo, o seu filho pode se tornar um “estudante profissional” por muito tempo, fazendo anos de cursinho e vivendo depois pelos bancos das universidades…e com o seu apoio financeiro!

Um bom currículo é importante, mas deve ser somado à atitude. Por isso, passe desde cedo a importância de alguns conceitos, como da independência financeira, realização e postura profissional, comprometimento, respeito e responsabilidade. Evite também a superproteção. Tudo isso fará grande parte do trabalho!

Valorize o seu mini-empreendedor

É natural que seu filho mostre algumas habilidades e aptidões já nos primeiros anos da escola. Valorize-as! Não é difícil você ter um futuro empreendedor em casa e nem ter se dado conta.

Uma filha com habilidades manuais, por exemplo, pode começar a fazer pulseiras para as amigas e familiares. Caso seja a vontade dela, invista neste objetivo: seja com cursos ou apoiando-a na compra do material necessário ou na ampliação da “carteira” de clientes, este pode ser o ponta-pé inicial de uma loja de bijouterias!

Caso isso não aconteça, no mínimo sua filha aprendeu a valorizar e lidar com dinheiro, negociar preços, vender e comprar, ter iniciativa e confiar mais em si própria, o que é extremamente positivo. Aproveite as oportunidades e boa sorte!