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SÃO PAULO – Existem algumas faculdades que não são tão reconhecidas pelo mercado. Consciente de que a graduação deixou a desejar, alguns profissionais procuram uma especialização nas universidades consideradas as melhores do País. Mas será que este é o único caminho para conquistar uma posição melhor no mercado de trabalho?
Para a consultora de RH (Recursos Humanos) e coach Maria Bernadete Pupo, a resposta é sim. Segundo a especialista, fazer uma pós-graduação em uma universidade conceituada, além de complementar o conhecimento técnico, tornará o currículo do profissional mais atrativo.
“Mas não basta apenas ter uma boa universidade no currículo. O profissional tem de ter foco e saber o que quer. Tem de fazer a sua parte, ou seja, tem de estudar”.
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O headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Sérgio Souza, acrescenta que além de cursar uma pós-graduação nas universidades “top de linha”, a pessoa deve procurar uma instituição que tenha parceria com universidades de outros países, como EUA (Estados Unidos da América) e Inglaterra. Desta maneira, o aluno fará 80% do curso no Brasil e 20% no exterior.
E é o ensino em outros países que trará vantagem competitiva ao profissional. “A experiência internacional dará um excelente embasamento para o aluno. Esta experiência, com certeza, é muito rica”.
Outros caminhos
Mas não existe apenas este meio para crescer na carreira. Para o diretor da Regional da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Gilberto Sobrinho, mesmo sem ter uma graduação e pós-graduação de nome no currículo, a pessoa pode conseguir uma boa oportunidade.
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Neste caso, a experiência de trabalho do profissional conta muito. “Se ele tiver experiência em uma organização interessante, ele torná-se atrativo para mercado”. Ele explica que, geralmente, estas empresas são aquelas consideradas líderes no setor.
“As empresas querem pessoas que já entram jogando. Por isso a experiência é tão importante. Não adianta ter muitos cursos, ser qualificado e não ter experiência de trabalho”.
Já a consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara de oliveira, aconselha que o profissional busque uma especialização, mas que complemente a sua experiência de trabalho. “Não precisa ser nas melhores universidades, mas é fundamental que o curso tenha coerência com a experiência”.