Pós-graduação: dicas para quem quer uma bolsa para qualificação no exterior

É necessário muito mais do que vontade e conhecimento de outra língua, mas se encaixar no perfil estipulado

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Na busca de qualificação profissional, vale tudo, até mesmo mudar de país. Para realizar a pós-graduação no exterior tão desejada, no entanto, é preciso muito mais do que vontade e conhecimento sobre a língua em questão.

Flexibilidade e capacidade de adaptação a novas culturas são fundamentais para vencer mais este desafio na vida profissional, principalmente se o objetivo é conquistar uma bolsa de estudos.

Requisitos

Os programas de bolsa para pós-graduação no exterior selecionam apenas alguns candidatos e, antes de escolher qualquer um deles, é preciso notar se preenche as exigências.

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No Chevening, programa do governo britânico, por exemplo, o candidato deve ser brasileiro, estar trabalhando e residindo no Brasil em regime de tempo integral, ter curso superior e, preferivelmente, estar em início de carreira com no mínimo dois anos de experiência profissional, após a graduação, na área em que deseja aprofundar seus conhecimentos.

Como funciona?

O início das aulas acontece de acordo com o ano letivo de cada país. Na Inglaterra, por exemplo, começa por volta do final do mês de setembro do ano seguinte ao da inscrição, com variações dependendo da data de início de cada curso. As bolsas normalmente são concedidas para um programa formal de estudos em tempo integral com três até doze meses, o que exclui estágio prático ou pesquisa.

As passagens aéreas costumam não ser custeadas pelo programa, apesar de serem pagos itens como taxas do curso, auxílio para a manutenção do bolsista (a estadia da família não é coberta pela bolsa), auxílio para livros, tese, instalação e roupa de inverno. Pelo fato de alguns itens não serem custeados, analise bem o orçamento antes de escolher passar por esta experiência.

Mestrados e doutorados

No caso de um mestrado ou doutorado, a situação se complica, já que é preciso comprovar que o projeto tem relevância para o país que servirá de base. Nesta situação, é importante ter um projeto adequado ao programa oferecido pela universidade ao qual está se candidatando, já que algumas exigências são feitas pela própria universidade e não pelas financiadoras em questão.