Pós-crise: o que as empresas esperam dos candidatos na seleção?

"É um novo momento, as empresas buscam cada vez mais, com menos recursos", diz diretor-executivo da Ricardo Xavier

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Se você está com dificuldades em conseguir uma nova oportunidade no mercado de trabalho, provavelmente deve estar cometendo alguns erros na hora de procurar emprego. O mercado pós-crise está retomando as contratações, mas os critérios avaliados estão mais rigorosos.

A exigência começa na aprovação da abertura de uma vaga pela empresas que, após enfrentarem dificuldades financeiras, estão mais criteriosas.

O que as empresas buscam

De acordo com o diretor-executivo da Ricardo Xavier, Sérgio Luís Rodrigues, as companhias procuram candidatos que apresentam resultados. Além disso, buscam pessoas que tenham capacidade de adaptação a novas culturas.

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“É um novo momento, as empresas buscam cada vez mais, com menos recursos. O profissional tem de se adaptar a esta situação e trabalhar sobre pressão”, afirmou Rodrigues.

Saber trabalhar em equipe, ter comprometimento com o trabalho, proatividade, auto-motivação e criatividade são características que facilitam na busca de uma nova colocação.

Principais erros

Não ter flexibilidade para mudanças, tanto de cidades como de cultura organizacional, é considerado pelos recrutadores um dos graves erros cometidos pelos profissionais no momento de sair em busca de um novo emprego.

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Outro problema é não estar atualizado em relação ao mercado de trabalho. É importante ter informações para poder negociar com a empresa até mesmo a remuneração.

Para Rodrigues, as pessoas não podem procurar trabalho somente após as festas de final de ano, “enquanto você espera, seu concorrente está na sua frente. Não pode deixar para depois”, explicou.

Foco

Não ter foco no que procura, tanto nas companhias em que gostaria de trabalhar como na atividade que pretende exercer, pode atrapalhar no momento da contratação.

“Procurar emprego deve ser encarado como atividade profissional, tem de ter foco e metas, como se fosse um trabalho”, explicou a consultora do IDORT-SP, Elisabete Alves.

Outro engano é não fazer uma análise da situação do mercado para saber se este está em crescimento ou não, e se as empresas deste setor abrirão vagas.

O profissional também deve avaliar as suas competências, para saber se elas se encaixam no perfil solicitado. “Não é a empresa que deve dizer o que você vai fazer. Você tem de falar para que servirá na empresa”, afirmou Elisabete.