Por saber superar desafios, Barack Obama é o melhor líder para jovens brasileiros

Estudo mostra ainda que Roberto Justos, pela competência, e Lula, por sua luta, se destacaram entre melhores líderes

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Para ser admirado, quais características o líder
deve ter? Superação, coragem, inovação, inteligência, carisma, determinação e visão estratégica foram os atributos apontados pelos jovens brasileiros.

E quem possui todas essas características? De acordo com os jovens, o presidente norte-americano Barack Obama, apontado como o melhor líder do mundo. Os dados constam na pesquisa “Empresas dos Sonhos 2009”, realizada entre maio e junho deste ano pela Cia de Talentos, em parceria com a TNS.

Além disso, a maioria dos jovens entrevistados acredita que é fundamental o líder ter competência, ser decidido, ter conhecimento, ser empreendedor, perspicaz, objetivo e focado. Características encontradas no apresentador Roberto Justos, segundo colocado no ranking dos melhores líderes.

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Lula, Jesus e Steve Jobs

Já o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, terceiro mais votado pelos jovens brasileiros, se destaca pela sua luta, humildade, boa oratória, tranquilidade, sinceridade, coragem, pelo fato de saber lidar com pressão e também pela sua evolução.

Jesus Cristo foi identificado como bom gestor por inspirar confiança, dar o bom exemplo, ser paciente, conselheiro, além de ter o alto poder de influenciar as pessoas.

O empresário Steve Jobs, quinto mais votado, foi citado pelos brasileiros por ser ousado, visionário, criativo, autêntico, polêmico e estratégico.

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Outros líderes

Os pais também foram reconhecidos como bons líderes pelos jovens. Já que possuem como virtudes a integridade, o saber ouvir, respeito, ética e a disponibilidade.

A agilidade de sair de situações adversas e dar a volta por cima, a capacitação de gerar lucros, o esforço, a boa administração, a participação ativa no trabalho de sua equipe e, consequentemente, o sucesso fizeram o apresentador Silvio Santos ocupar a sétima posição.

Já a visão de mercado, a capacidade de crescer, a cobrança de resultados, o fato de ouvir a opinião dos seus funcionários e, ao mesmo tempo, lhes oferecer o feedback são os principais atributos da liderança de Bill Gates, oitavo colocado.

O pacifismo, a iluminação espiritual e a perseverança foram os diferenciais da liderança exercida por Gandhi, segundo os jovens brasileiros. E a garra, a disciplina, a capacidade de motivar seus liderados e o trabalho sério fazem parte da gestão de Bernardinho, técnico da seleção masculina brasileira de vôlei, décimo líder mais votado.

O que não pode faltar

Além de todos esses atributos presentes nos dez líderes mais votados, para a maioria (54%) dos brasileiros jovens, o gestor precisa conhecer o negócio da empresa. O mesmo percentual também destacou que o líder deve oferecer constantemente feedback para os seus colaboradores.

Outras características essenciais para o líder são: saber definir as prioridades (40%), desenvolver profissionais de sua equipe (39%), respeitar e estimular o talento individual (34%) e ser objetivo e claro em suas diretrizes (32%).

Outros países

A pesquisa também avaliou a preferência de gestão em dois outros países: Argentina e México. Para os argentinos, os pais são os líderes preferidos. Em seguida, aparecem Barack Obama, Gandhi, o chefe da empresa na qual o profissional trabalha, o professor, Steve Jobs, San Martin (militar argentino), o ex-chefe, o empresário Mauricio Macri e Bill Gates.

Já para os mexicanos, os líderes religiosos são os destaques, como Gandhi e o ex-papa João Paulo II. Depois, os profissionais acham que os pais exercem o bom papel de líder. Também foram citados o presidente norte-americano Barack Obama, Jesus, Carlos Slim (empresário), Adolf Hitler, Steve Jobs, Bill Gates e Hilarry Clinton.

Sobre o estudo

A pesquisa foi realizada a partir de questionário enviado pela internet para estudantes e universitários recém formados do Brasil, Argentina e México. No Brasil, foram 26.281 respostas válidas. Já na Argentina foram 1.306 respostas válidas e no México, 1.509. A margem de erro do estudo é de 0,5% do total da amostra.