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SÃO PAULO – “A política de desligamento é uma realidade para 99% das empresas multinacionais que atuam no País”, revela a diretora de Marketing da Right Management, Márcia Palmeira. Mas será que, diante da atual crise econômica, as organizações estão revendo esses procedimentos e fazendo mudanças?
Uma pesquisa feita pela Right Management, com 461 profissionais de Recursos Humanos dos Estados Unidos, revelou que 67% dos entrevistados não pretendem fazer mudanças em sua política de desligamento nos próximos 12 meses.
Para Márcia, esse resultado é semelhante ao que acontece no Brasil. “A empresa não deve mudar as suas políticas de desligamento por conta de uma crise, pois, com a recuperação do mercado, se ela não tiver um cuidado no desligamento dos seus funcionários e quiser trazê-los de volta, eles não irão voltar”.
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Crise e a política de desligamento
De acordo com o vice-presidente executivo da Right Management na América, George Herrmann, uma vez que uma política de desligamento é estabelecida, mudanças são raramente feitas, independentemente das condições de mercado.
“As empresas não irão cortar seus pacotes de benefícios de desligamento por uma questão econômica. Elas sabem que a construção de uma marca acontece tanto em épocas boas quanto nas difíceis”.
Vantagens
Entre as vantagens de se adotar uma política de desligamento estruturada, Márcia destaca que a empresa pode ter uma imagem melhor no seu mercado de atuação.
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“Um profissional que foi demitido pode citar como foi realizado o processo de desligamento da empresa. Se ele teve um tratamento adequado, terá interesse em voltar e citará isso no mercado, quando questionado. Além disso, uma boa política de desligamento auxilia internamente. Afinal, os funcionários que ficaram saberão como é esse procedimento na empresa. Enfim, todas as empresas deveriam ter políticas de desligamento: para ter uma relação boa com quem se desligou e reter quem quer que fique”.
Herrmann completa: “Entender como as práticas de desligamento podem ser usadas para contratar, reter e fazer a transição dos empregados é um componente crítico de uma estratégia de mão-de-obra efetiva. Este conhecimento pode ajudar organizações a gerenciar a rotatividade, aperfeiçoar a mão-de-obra, evitar processos custosos, cumprir os objetivos do negócio e manter uma imagem positiva de marca”.