Polícia prende quadrilha que cobrava até R$ 97 mil por diploma falso

Empresa educacional de "fachada" atuava no ramo de falsificação de diplomas de cursos superiores de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, em diversas áreas. 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A polícia civil de São Paulo prendeu, na semana passada, uma quadrilha que falsificava diplomas de faculdades nacionais e internacionais, no extremo leste de São Paulo.

Os agentes investigavam uma empresa educacional de “fachada”, dirigida por um pastor, que atuaria no ramo de falsificação de diplomas de cursos superiores de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, em diversas áreas. Instituições de ensino de vários estados contratavam a suposta empresa para certificar seus cursos. Já foram identificadas ramificações da quadrilha no Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso e Santa Catarina. 

O grupo de empresas da quadrilha não possui autorização legal do Ministério da Educação para funcionar e realizava tais certificações contrariando as normas legais.

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Foi descoberto que o esquema propiciaria que muitos alunos se formassem em cursos superiores sem cumprir a carga horária mínima. Era simulado, de comum acordo, que eles teriam feito um curso regular, só que sem nenhum tipo de fiscalização legal. Os valores eram escalonados progressivamente para cada curso. Os funcionários recebiam comissões pelos números de institutos contratantes (parceiros), como forma de estímulo.

A empresa tem diversas divisões, inclusive em locais distintos. Na Vila Curuçá, ficava o escritório que administrava as empresas, inclusive os recursos humanos e a presidência. Já o escritório que cuidava da parte comercial da empresa era situado no bairro de São Miguel Paulista e o que confeccionava os documentos falsos ficava no bairro Itaim Paulista, todos na zona leste da Capital.

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