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SÃO PAULO – O poder de compra da classe média paulistana diminuiu 0,11% no sexto mês do ano, de acordo com o ICVM (Índice de Custo de Vida da Classe Média), medido pela Ordem dos Economistas do Brasil e Fecomercio-SP e divulgado nesta quarta-feira (15).
No quinto mês de 2009, o poder de compra havia caído mais, 0,30%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi de 4,36% e, nos primeiros seis meses do ano, de 1,93%.
Despesas da classe média
No sexto mês do ano, dos sete grupos de despesas analisados, apenas Transportes registrou queda de preços, influenciado pela redução dos preços do etanol (-4,88%) e da gasolina (-0,77%).
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O destaque de alta ficou com Saúde, grupo que subiu 0,93% em junho. De acordo com Gilson Garófalo, economista da Fecomercio, a alta dos preços dos planos de saúde (1,49%) e dos remédios (0,39%) puxou o aumento deste grupo.
Confira abaixo quais foram as variações mensais de preços registradas em junho:
Grupo | Taxa |
Saúde | 0,93% |
Despesas Pessoais | 0,32% |
Alimentação | 0,08% |
Educação | 0,04% |
Vestuário | 0,03% |
Habitação | 0,02% |
Transportes | -0,13% |
Geral | 0,11% |
Fonte: Ordem dos Economistas do Brasil/
Fecomercio-SP
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Pesquisa
Desde junho de 1981, a Ordem calcula mensalmente o custo de vida da classe média no município de São Paulo, tendo como base as despesas das famílias com renda mensal na faixa de 6 a 33 salários mínimos. A partir de julho de 1994, foi adotado novo critério, com mudança da faixa de renda de 10 a 40 mínimos.
No entanto, desde outubro do ano passado, a estrutura de ponderação dos bens e serviços que compõem o índice foi atualizada, de acordo com os dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do ano de 1998/1999. A nova cesta de consumo é representativa para as classes que recebem entre 5 e 15 salários mínimos, com uma renda média de R$ 4.150.
O cálculo leva em consideração os preços médios do mês atual comparados com os valores médios do mês imediatamente anterior. Portanto, ele não retrata a variação de preços do primeiro ao último dia útil do mês.