Poder de compra da classe média paulistana cai 0,64% em agosto

Taxa é maior do que a registrada em julho, quando foi de 0,30%; grupo Habitação puxou a alta de preços

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O poder de compra da classe média paulistana diminuiu 0,64% no oitavo mês do ano, de acordo com o ICVM (Índice de Custo de Vida da Classe Média), medido pela Ordem dos Economistas do Brasil e Fecomercio-SP e divulgado nesta terça-feira (8).

No sétimo mês de 2009, o poder de compra havia caído menos, 0,30%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi de 4,5% e, passados oito meses do ano, de 2,89%.

Despesas da classe média

No oitavo mês do ano, dos sete grupos de despesas analisados, apenas Transportes (-0,08%) registrou queda, influenciado pela aquisição de veículos (-1,23%), com destaque para o preço do carro usado, que recuou 1,51%.

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O destaque de alta ficou com Habitação, grupo que subiu 1,59% em agosto. De acordo com o estudo, os aluguéis residenciais registram, em média, elevação 0,12% menor do que a registrada em julho, refletindo a tendência dos índices utilizados para a indexação dos contratos.

Confira abaixo quais foram as variações mensais de preços registradas em agosto:

Grupo Taxa
Habitação 1,59%
Alimentação 0,64%
Saúde 0,20%
Despesas pessoais 0,08%
Educação 0,02%
Vestuário 0,07%
Transportes -0,08%
Geral 0,64%

Fonte: Ordem dos Economistas do Brasil/
Fecomercio-SP

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Pesquisa

Desde junho de 1981, a Ordem dos Economistas do Brasil calcula mensalmente o custo de vida da classe média no município de São Paulo, tendo como base as despesas das famílias com renda mensal na faixa de 6 a 33 salários mínimos. A partir de julho de 1994, foi adotado novo critério, com mudança da faixa de renda de 10 a 40 mínimos.

No entanto, desde outubro do ano passado, a estrutura de ponderação dos bens e serviços que compõem o índice foi atualizada, de acordo com os dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do ano de 1998/1999. A nova cesta de consumo é representativa para as classes que recebem entre 5 e 15 salários mínimos, com uma renda média de R$ 4.150.

O cálculo leva em consideração os preços médios do mês atual comparados com os valores médios do mês imediatamente anterior. Portanto, ele não retrata a variação de preços do primeiro ao último dia útil do mês.