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SÃO PAULO – Por conta das dificuldades encontradas, como a falta de emprego, fome, pobreza e condições de vida precárias, entre 1991 e 2000 houve uma redução do fluxo de emigração do Nordeste para o Sudeste.
Enquanto que, em 1991, 292 mil mulheres que residiam há pelo menos cinco anos em estados do Nordeste migraram para a região Sudeste, em 2000, o fluxo de migração de mulheres nordestinas se reduziu para 281 mil.
O dados fazem parte do Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG), divulgado na última segunda-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Mulheres migram mais
Ainda de acordo com o levantamento, as saídas dos estados do Nordeste em direção ao Sudeste são mais freqüentes entre mulheres do que entre homens: em 1991, 1.691 mulheres migraram a mais do que homens.
Em 2000, essa diferença subiu para 63.687 mulheres, o que leva a crer que as oportunidades de trabalho no Nordeste são mais escassas para elas.
Entretanto, grande parte das mulheres que sai do Nordeste para o Sudeste não encontra trabalho ou acaba caindo na informalidade ou em ocupações precárias e mal remuneradas, como o serviço doméstico.
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Estas e outras condições adversas estão fazendo com que muitos migrantes voltem para o seu estado de origem ou escolham novos destinos.