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SÃO PAULO – Moda, estilo, personalidade. Não importa o motivo, mas é fato que muitas pessoas aderiram ao uso de piercings e tatuagens. No mercado de trabalho, no entanto, os “acessórios” podem trazer algumas desvantagens na hora de procurar um emprego.
De acordo com a consultora de RH do Grupo Catho, Gláucia Santos, isto acontece porque ainda existe uma idéia antiga de que o uso de piercings ou tatuagens está relacionado à marginalidade.
Forma implícita
Ainda de acordo com a consultora, existe uma discriminação no momento da entrevista, mas ela não é feita de maneira explícita. Isto significa que o selecionador não irá perguntar se a pessoa usa piercing ou tem tatuagem, mas se perceber, este candidato perde pontos.
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“Ter um piercing ou uma tatuagem quebra um pouco da formalidade de algumas situações em que é preciso ser formal. Num primeiro contato, ainda pode parecer que a pessoa é pouco madura”, explicou Gláucia.
Áreas de atuação
A consultora ainda disse que este tipo de discriminação acontece em áreas em que o profissional terá contato direto com o público. Neste caso, incluem-se a administrativa, comercial e de bancos.
“Imagine alguém com algo muito chamativo, como um cabelo colorido. Se tem contato com o cliente, perde a seriedade, imagem que tem que passar não somente para os colegas de trabalho”, disse Gláucia.
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Ela ainda explicou que existem profissões em que a aceitação do uso de piercings e tatuagens é mais flexível, como em comunicação e publicidade e propaganda, o que não acontece com os profissionais de direito e medicina.
Depois de contratado
Depois de contratado, a consultora diz que o uso da pintura e da jóia já é mais aceito porque a pessoa já construiu uma imagem. No entanto, o melhor é perguntar a política de cada empresa sobre o assunto e, principalmente, ter bom senso!