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SÃO PAULO – A Petrobras apresentou nesta sexta-feira (10) uma proposta às entidades sindicais com o objetivo de concluir a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. A companhia manteve o reajuste salarial em 1,73%, repondo a inflação.
A nova proposta garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho, assegurando o reajuste de 2018 de acordo com a inflação.
A expectativa da estatal é que as negociações do acordo coletivo estejam concluídas o quanto antes, já que o atual acordo teve sua vigência prorrogada até 30 de novembro. Caso a proposta seja aprovada e assinada até terça-feira (21), o pagamento aos empregados do reajuste retroativo a setembro será feito no dia 30.
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A Petrobras também aplicou o reajuste de 1,73% para os benefícios educacionais e manteve o Programa Jovem Universitário. Nesta proposta, a companhia mantém os adicionais de Campos Terrestres e do Estado do Amazonas, elevando também em 1,73%.
Em relação às horas extras, a companhia propõe a remuneração em 75% naquilo que a empresa atualmente remunera em 100%, indo além do previsto pela legislação. Na primeira proposta, a empresa havia indicado remuneração das horas extras em 50%, equiparando ao estipulado pela legislação.
Está mantida a opção de redução de jornada de trabalho com redução proporcional de remuneração, incluindo a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana. A redução opcional de jornada de 8h para 6h continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível.