Pesquisa revela que cerca de 77% das mulheres ganham menos que maridos

Diretor da Catho Online afirmou que mulheres "estão demorando a ascender financeiramente na carreira"

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Pesquisa realizada pela Catho Online revelou que 76,9% das mulheres ganham salários inferiores aos dos maridos. Outras 11,6% recebem salários iguais e 11,5%, maiores.

De acordo com o diretor de Marketing da Catho Online, isso demonstra que as esposas, embora em processo de equiparação tanto de papéis sociais quanto de rendimentos, ainda estão em desvantagem no mercado de trabalho.

“Vemos que a mulher já ocupa uma posição importante e relevante na família e no mercado de trabalho, ao contrário de como era antigamente. O comportamento profissional brasileiro está mudando. O avanço feminino se deve à própria dedicação das mulheres. Elas têm procurado se aperfeiçoar. Fazem pós-graduação e cursam MBA (Master Business Administration). Mas, mesmo considerando tudo isso, ainda estão demorando a ascender financeiramente na carreira”.

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Mulheres x homens

A pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros” foi realizada com mais de 16 mil profissionais durante os meses de março e abril desde ano. Ela ainda mostrou que a proporção de mulheres que ganham mais do que seus companheiros muda de acordo com o cargo ocupado.

Nos cargos de presidente, gerente-geral ou equivalente, 33,3% das mulheres têm salários superiores aos de seus maridos, enquanto entre vice-presidentes esta proporção sobe para 75%. Já em cargos administrativos a proporção é de 65,3% e, em cargos operacionais, de 64,7%.

Família

Ainda de acordo com a pesquisa, os homens são maioria em relação ao número de filhos, já que 63,1% deles alegam ter ao menos um filho. Deste total, 23,2% têm um filho, 26,4% possuem dois e 13,5%, mais de dois. Entre as mulheres, a maioria (55,4%) alega não ter filhos.

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Analisando a família, a pesquisa também mostra que a porcentagem de profissionais casados aumenta à medida que aumenta o nível hierárquico, quando a situação financeira e a estabilidade no emprego podem ser maiores.

Em geral, 68,2% dos profissionais têm um cônjuge, sendo 76,6% entre os homens e 55% entre as mulheres. Quando analisada a situação no mercado de trabalho, 31,9% dos entrevistados têm um cônjuge que está desempregado, proporção que sobe para 40,4% entre os homens e cai para 13,2% entre as mulheres.