Pesquisa revela quais são as carreiras mais promissoras para o futuro

Fatores determinantes para o delineamento dessas carreiras são inovação, qualidade de vida e preocupação com meio ambiente

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Você sabe quais são as carreiras mais promissoras para o futuro? Foi em busca dessa resposta que o Programa de Estudos do Futuro da FIA (Fundação Instituto de Administração) realizou uma pesquisa dividida em duas etapas, com 92 especialistas na primeira e 112 na segunda.

O resultado, divulgado na quarta-feira (26), mostrou que a ênfase na inovação, a busca por qualidade de vida e a preocupação com o meio ambiente estarão entre os fatores mais relevantes no delineamento das carreiras mais promissoras.

Os entrevistados vislumbraram um futuro com uma demanda forte por profissionais como gerentes de ecorrelação, Chiefs Innovation Officer (chefe-executivo de inovação) e Bioinformationists.

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As profissões

Confira abaixo o quadro das seis carreiras emergentes mais promissoras até 2020, de acordo com o estudo:

Posição Carreira Atividades
Gerente de ecorrelações Profissional que irá se comunicar e trabalhar com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos
Chief Innovation Officer Interagirá com os funcionários em diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações
Gerente de Marketing e-Commerce Gerencia o desenvolvimento e implementação de estratégias de web sites para vender produtos e serviços
Conselheiro de Aposentadoria Profissionais responsáveis por ajudar a planejar a aposentadoria
Coordenador de Desenvolvimento da Força de Trabalho e Educação Continuada Coordenador responsável por gerenciar programas para ajudar funcionários qualificados a atingir níveis avançados em suas áreas de especialização
Bioinformationists Cientistas que trabalharão com informação genética, servindo como uma ponte para cientistas que trabalham com o desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas

Fonte: FIA

Tendências

De acordo com os dados, para 38% dos entrevistados, a inovação será um fator cada vez mais crítico para a competitividade das empresas. Haverá mais consciência quanto à manutenção da capacidade produtiva e intelectual dos profissionais, estendendo o período de formação. As áreas de Biotecnologia, Nanotecnologia, Saúde e Medicina são especialmente promissoras.

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Em relação à qualidade de vida, 26% dos respondentes afirmaram que as pessoas a buscarão mais, demandando serviços que facilitem suas vidas e tragam comodidade. O crescimento da web como meio de compra deve alavancar os serviços na internet.

Sobre a sustentabilidade, 18% dos participantes disseram que o conceito ganhará força, justificando a atuação de profissionais na área. Haverá pressão pela busca de alternativas de baixo impacto ambiental, seja na fase de desenvolvimento, produção/processo, seja na fase de descarte ou mesmo na redução da poluição.

“Essas tendências não atuarão de forma isolada e, sim, interdependente. Isto significa que a ação de uma pode ter efeito sobre as outras”, afirmou o professor da FIA, James Wright.