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SÃO PAULO – O desemprego continua sendo a principal causa da inadimplência e apresentou alta como motivo para atraso nos pagamentos, comparando setembro do ano passado com o mesmo mês deste ano, segundo dados da Pesquisa de Inadimplência, realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e divulgada nesta quarta-feira (6).
Em setembro deste ano, dos 950 entrevistados para o estudo, 48% afirmaram que ficaram desempregados e, por isso, não conseguiram manter as contas em dia. No mesmo mês do ano passado, 36% das pessoas haviam declarado a mesma razão e, em setembro de 2008, o desemprego era apontado por 46% dos respondentes.
Se for considerado também algum integrante da família, o desemprego como causa da inadimplência sobe para 50%. Apesar do alto índice, apenas 10% dos entrevistados afirmaram ter perdido o emprego este ano. Já 53% afirmaram que perderam o emprego em 2008 e 2009, durante a crise internacional do crédito, enquanto 37% ficaram desempregados entre 2000 e 2007.
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Considerando outros motivos, destaca-se o recuo da falta de controle nos gastos, de 15% em setembro do ano passado, para 11% este ano, e do fato de ter sido avalista, fiador ou ter emprestado o nome, de 11% para 9%, na mesma base comparativa.
Outras causas
Além do descontrole e do próprio desemprego, queda da renda também está entre as razões que levaram as pessoas a ficarem inadimplentes, conforme a tabela a seguir:
Motivo | Setembro de 2009 | Setembro de 2010 |
---|---|---|
Ficou desempregado | 36% | 48% |
Alguém da família ficou desempregado | 6% | 2% |
Doença em família | 7% | 6% |
Descontrole do gasto | 15% | 11% |
Queda de renda | 8% | 7% |
Ter sido fiador ou avalista | 11% | 9% |
Atraso no salário | 7% | 0% |
Outros | 10% | 13% |
Fonte: ACSP |