Perfeccionista? Cuidado para que “qualidade” não prejudique seu trabalho!

O fato de desenvolver sua atividade minuciosamente pode ser positivo ou não; tudo depende de como você lida com isso

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Um funcionário extremamente detalhista, organizado e que desenvolve seu trabalho com perfeição nem sempre tem seu desempenho avaliado da maneira esperada. E por que isso acontece?

Como tudo na vida deve ser dosado, o gosto pela perfeição merece cuidado especial. Isso porque a característica, bastante positiva, pode podá-lo em alguns aspectos que fazem toda a diferença hoje no ambiente corporativo: capacidade de inovação, adaptação às mudanças e muita agilidade.

Improvisar é preciso

Geralmente o profissional perfeccionista possui outras características aliadas: costuma ser metódico, organizado ao extremo e precisa de tempo para realizar suas tarefas com a precisão que imagina. Para a empresa, nem sempre isso é vantajoso.

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Diante da alta rotatividade ou turnover, problema comum entre as empresas, o funcionário precisa desenvolver jogo de cintura para acumular múltiplas funções, realizando várias tarefas ao mesmo tempo. Neste caso, o apego exagerado ao detalhe não ajudará muito.

Isso sem falar no aspecto pessoal: além de cobrar demais dos outros, o perfeccionista tende a exigir muito de si mesmo. Diante de tanta pressão no mercado de trabalho, é preciso aliviar um pouco a dose para não “enlouquecer”, certo?

Ponto de equilíbrio

Torna-se meio caminho andado o profissional assumir suas características, aprendendo, porém, a tirar o melhor proveito delas. Vale aproveitar o gosto pela qualidade sim, mas se esforçar ao máximo para ganhar em agilidade e adaptação às mudanças, por exemplo.

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Achando o ponto de equilíbrio, a gestão de suas tarefas ficará mais fácil, seu desempenho será reconhecido e, conseqüentemente, acabará se sentindo mais leve, pronto para novas tarefas.

Participação da empresa

Por acaso, você é chefe de um perfeccionista, ou o perfeccionista é seu chefe? Nos dois casos, a situação é delicada e é preciso aprender a lidar com ela. Bom humor e paciência podem ser ótimos aliados, além, claro, do respeito pelas diferenças. Afinal, ninguém é perfeito!