Pensando em filhos? Empresas facilitam equilíbrio da vida pessoal e carreira

Salão de beleza, horário flexível e creche. Pesquisa mostra que empresas investem para reter talentos femininos

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Muitas profissionais relacionam a gravidez ao estagnamento da vida profissional. No entanto, ter um filho não significa abdicar da carreira. É claro que nos primeiros meses da vida do bebê será necessário o afastamento, mas no retorno, é possível negociar com a empresa.

Segundo o estudo “Dez anos de gestão de pessoas nas Melhores Empresas para Trabalhar”, realizado pela consultoria Great Place to Work, as empresas já têm uma visão positiva da maternidade.

Habilidades valorizadas

De acordo com o presidente da consultoria no Brasil, José Tolovi Jr., os gestores de muitas empresas já relacionam a maternidade com algumas competências, como a empatia, a paciência, humanidade, capacidade de trabalhar em equipe, de delegar e negociar.

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“As melhores empresas reconhecem que a maternidade traz maturidade à mulher e reforça a capacidade de lidar com diferentes perfis de pessoas, entre outras qualidades valorizadas pelos gestores. As empresas mais produtivas e lucrativas são as que cuidam dos colaboradores – e as mães sabem gerir com maestria esse cuidado”, disse.

Negociar para reter talentos

Aquelas mulheres que sempre se destacaram no ambiente de trabalho, e que são realmente um talento, não correm riscos devido à maternidade. As empresas fazem de tudo para reter profissionais que fazem a diferença no mercado de trabalho, inclusive negociar.

“Para reter essa profissional e evitar que concorrentes possam atraí-la, as empresas oferecem diferenciais que vão além de um horário flexível”, disse. O relatório mostra que as mulheres já podem contar com salão de cabeleireiro e, até mesmo, uma creche para os filhos.

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Mercado de trabalho

A pesquisa mostrou que, em 2004, 35% das vagas oferecidas nas melhores empresas eram ocupadas por mulheres, número que cresceu para 38%. Além de ocuparem mais postos, as mulheres passaram a chefiar mais: 31% de todas as vagas em 2006 ante 20% em 2004.