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SÃO PAULO – Os profissionais do estado de São Paulo têm trocado de emprego para trabalhar em condições menos favoráveis, revelou o Observatório Econômico do Emprego e do Trabalho, divulgado nesta segunda-feira (25).
Em fevereiro, foram criados 105.803 novos postos de trabalho formais no estado, resultado 95% superior ao de janeiro (54.436 postos de trabalho) e 31% maior em relação ao mesmo período do ano passado (80.662 empregos gerados).
Embora a oferta de trabalho formal tenha aumentado no segundo mês do ano, os profissionais ficaram mais vulneráveis. “Em fevereiro, a pressão salarial diminuiu para 0,93, menor que a do mês anterior, que tinha sido 1”, disse o pesquisador da Fipe/USP, Hélio Zylberstajn.
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“Como se sabe, quando a pressão salarial fica acima de 1, os trabalhadores trocam de empregos com vantagem. Quando ela cai, indica uma situação menos favorável aos trabalhadores. É o que aconteceu em fevereiro”, afirmou.
Queda nos salários
Com a mudança do paulista para empregos com condições piores de salários, caiu o rendimento médio dos admitidos em fevereiro em todo o estado: ele foi de R$ 1.008, com variação de R$ 754 em Araçatuba a R$ 1.111 na Região Metropolitana de São Paulo.
Embora o salário médio tenha diminuído 5,9% em relação a janeiro, no comparativo com fevereiro do ano passado, ele registrou aumento de 3,1% em termos reais.
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A taxa de rotatividade em todo o estado também cresceu em fevereiro, já que ela foi de 3,78%, contra 3,70% no mês anterior e 3,54% em fevereiro de 2011.
Em 12 meses encerrados em fevereiro, o estado criou 681.570 postos de trabalho formais, sendo 57,2% na região metropolitana de São Paulo. Quando analisadas as atividades, destaque para indústria de transformação (20.899 novos empregos) e educação (14.149 novos postos).