Participação feminina no mercado de trabalho cresce 7 p.p. em 15 anos

Também houve melhoras nos índices de ocupação feminina, mas ainda persistem expressivas desigualdades de gênero

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SÃO PAULO – A participação feminina no mercado de trabalho brasileiro apresentou uma expansão de sete pontos percentuais em 15 anos, segundo informações da pesquisa Perfil do Trabalho Decente no Brasil realizada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Em 1992, a participação das mulheres no mercado de trabalho nacional era de 56,7%, percentual que passou a 64% no ano de 2007.

Mesmo assim, apesar das melhoras, ainda persistem expressivas desigualdades de gênero no País. 

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Desemprego
Para se ter uma ideia, a taxa de desemprego entre as mulheres é quase o dobro da verificada entre os homens, 11% e 6,1%, respectivamente.

Além disso, a evolução do desemprego feminino de 1992 a 2007 foi bem mais expressiva do que a masculina, visto que no início da década de noventa o desemprego feminino era de 8% e o masculino, de 5,4%, altas de três e 0,7 pontos percentuais no período, nesta ordem.

Entre a população jovem, de 15 a 24 anos, a diferença nos níveis de desemprego de homens e mulheres é ainda mais gritante, já que para elas é de 22% e para eles, de 13,2%.

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Formalidade
Ainda de acordo com o levantamento da OIT, uma dimensão fundamental da qualidade dos postos de trabalho é a disseminação dos contratos regulares, isto é, aqueles definidos segundo a legislação vigente e que propiciam acesso à proteção social.

No geral, a taxa de formalidade brasileira diminuiu no período analisado, saindo de 46,4% para 43,9%. Mais uma vez, as mulheres são as mais atingidas pela informalidade, visto que a taxa de formalidade feminina é de 46,7%, cinco pontos percentuais inferior à observada entre os homens, 51,6%.