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SÃO PAULO – As mulheres têm aumentado sua participação no mercado de emprego formal de forma mais veloz que os homens. Segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), durante o ano passado, a força de trabalho feminina aumentou 7,5%, contra 6,62% de aumento da força masculina.
As informações, divulgadas nesta quinta-feira (6) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, também mostram que houve um crescimento de 12,88% dos vínculos empregatícios de mulheres com nível superior. Porém, houve queda na remuneração média delas, devido ao aumento expressivo da concorrência.
Nesse mesmo nível de escolaridade, os homens apresentaram crescimento de 7,78%. Em números absolutos, estes percentuais representam 394,3 mil empregos formais femininos e 171,6 mil masculinos, uma diferença de 130%.
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“Esse resultado demonstra que, quanto maior o nível de escolaridade, mais mulheres estão no mercado de trabalho. O dado negativo é que, mesmo assim, com melhor escolaridade e por estar em número maior nessa faixa, ela ganha bem menos que o homem. O que é uma prova de que ainda temos discriminação no país”, afirmou o ministro.
Rendimento
O aumento no rendimento médio dos homens (0,79%) foi superior ao apresentado pelas mulheres, de 0,56%. Este resultado é fortemente influenciado pela queda da remuneração feminina no grau de escolaridade Superior Completo (-0,63%).
Considerando todos os trabalhadores formais, o aumento médio foi de 0,68% em 2007, na comparação com 2006. Nesse período, o rendimento médio passou de R$ 1.346,77 para R$ 1.355,89. A elevação oculta variações que oscilam de 4,70% no Acre e 3,12% em Goiás a -6,71% em Roraima e -3,54% no Distrito Federal.
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Escolaridade
Considerando o grau de instrução dos trabalhadores, o destaque ficou no nível Ensino Médio Completo, que teve a criação de 1,438 milhão de postos, um aumento de 11,59%. Em números absolutos, este resultado representa 58,6% do total da criação de postos de trabalhos formais em 2007.
Ao avaliar esse nível por gênero, os homens registram uma taxa de crescimento de 13,08%, a maior entre todos os graus, enquanto as mulheres têm uma alta de 9,85% no número de vínculos empregatícios.