Participação dos funcionários: “santos” da casa podem fazer milagres!

Casos práticos mostram que grandes empresas começam a ouvir mais seus funcionários, premiando-os por grandes idéias

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Você, como funcionário, sente-se às vezes sem espaço para expor suas idéias na empresa onde trabalha? Pois uma notícia poderá deixá-lo mais animado e até mesmo encorajado a manifestar sua opinião.

De acordo com o CRA-SP (Conselho Regional de Administração do Estado de São Paulo), as empresas estão aprendendo que ouvir as sugestões dos funcionários é uma prática que traz bons resultados.

Na prática

Para quem não acredita que essa realidade esteja mesmo mudando, o motivo alegado pelos especialistas no assunto é: por estarem envolvidos diretamente com a rotina, os funcionários são capazes de identificar melhor os pontos a serem mudados ou aperfeiçoados, apresentando idéias práticas que podem contribuir, por exemplo, com a redução de custos no seu departamento ou mesmo na empresa.

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Que tal um exemplo prático? Segundo informações do boletim “Administrador Profissional”, publicado pelo CRA, uma instituição financeira premiou o seu supervisor jurídico com um bônus em dinheiro e uma viagem à ilha de Comandatuba, na Bahia. O motivo? Ele propôs a redução do número de vias de boletos bancários para economizar em um terço a quantidade de papel utilizada.

Poder de negociar

Políticas como essas comprovam que os funcionários começam a conquistar seu espaço. Mas, e na empresa onde você trabalha, como as coisas funcionam? Seu chefe
escuta suas idéias, ou é do tipo autoritário?

Seja qual for a realidade em seu ambiente de trabalho, lembre-se que, além da iniciativa, a arte de negociar
e expor suas idéias é extremamente valorizada pelas empresas, na expectativa de que seus funcionários realmente vistam a camisa!

No entanto, um alerta: a prática de opinar não deve ser confundida com a de reivindicar ou “criar caso”. Há maneiras de expor opiniões e de se fazer ouvido, respeitando a hierarquia e a política da empresa. Que tal experimentar?