Publicidade
SÃO PAULO – O cenário é de incerteza no âmbito da economia. Diante do quadro de escassez de crédito e liquidez, as empresas estão optando por cortar gastos e até mesmo investimentos.
E uma das áreas que mais sofre quando isso acontece é a de Recursos Humanos. O orçamento destinado a treinamento, desenvolvimento profissional e recrutamento pode acabar reduzido.
Prova disso é uma pesquisa da Watson Wyatt realizada com 245 executivos de Recursos Humanos que atuam em países da América Latina.
Oferta Exclusiva para Novos Clientes
Jaqueta XP NFL
Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano
Ela revelou que, enquanto 59% das empresas da América Latina pretendem manter o mesmo orçamento destinado à área de Recursos Humanos, outras 35% afirmaram que irão reduzi-lo em 15%, em média. Apenas 6% querem aumentar o montante em 12,7%, em média. A conclusão é que o número de empresas que pretendem investir mais em Recursos Humanos é baixo.
RH deve ser foco
Mas será esta a melhor decisão a ser tomada pela liderança? Na opinião do diretor de Operação da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, a resposta é negativa.
“Em um cenário marcado por forte competição mundial por talentos e profissionais qualificados, temos de reconhecer que o fator crítico da competitividade é a qualidade dos recursos humanos das empresas”, afirmou ele.
Continua depois da publicidade
Não se pode esquecer que, cedo ou tarde, a crise irá acabar. Quando isso acontecer, algumas empresas estarão à frente da concorrência, enquanto outras estarão bem para trás, porque somente se preocuparam com a economia de recursos, deixando de lado investimentos importantes.
Para Costa, as empresas devem se esforçar no sentido de formar e desenvolver seus atuais funcionários, incluindo gestores. “Para 2009, recomendamos foco, principalmente, no desenvolvimento e no aprimoramento das aptidões profissionais”.
“Treinamentos que contemplem liderança, estratégia, tomada de decisões, motivação e trabalho em equipe, por exemplo, envolvem competências fundamentais para o sucesso do gerenciamento da empresa em um cenário de crise internacional”, conclui.