Para se tornar o sucessor em um alto cargo, é preciso ter competências desenvolvidas

Candidato deverá ser objetivo, competitivo, orientado para resultados, saber se relacionar e reagir rápido às mudanças

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Quando o principal executivo da empresa anuncia que deixará o cargo, inicia-se a busca pelo sucessor. Neste sentido, o próximo profissional a assumir o comando da empresa deverá preencher requisitos técnicos e comportamentais para dar continuidade à trajetória da empresa, mesmo após o desligamento dos seus criadores.

Quando o assunto é encontrar o candidato ideal, de acordo com o CEO da Thomas Brasil, Víctor Martinez, em primeiro lugar, o profissional selecionado já deverá ter desenvolvido as principais competências organizacionais ao longo da carreira, ou seja, deverá ser objetivo, competitivo, orientado para resultados, saber se relacionar e reagir rápido às mudanças.

Matriz perfil-performance
Antes de mais nada, Martinez explica que o processo de seleção deverá ser orientado por uma matriz perfil/performance. Ou seja, na primeira triagem, serão selecionados candidatos que possuem tanto as competências comportamentais necessárias para comandar uma empresa quanto um histórico de resultados notável.

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Assim, explica Martinez, será essencial que o profissional reúna ambos os elementos. Possivelmente serão desclassificados profissionais com um admirável currículo acadêmico, que contempla uma série de conhecimentos técnicos, mas que não possuam um histórico de resultados de peso, e vice-versa.

Martinez também observa que o que determinará o tipo de líder que será selecionado vai depender da cultura da empresa e do mercado em que atua. “Cada empresa tem o seu mercado, e cada mercado determina as competências necessárias ao sucessor”.

Identificando o perfil
Ao identificar as pessoas com as competências necessárias para se tornar o sucessor, a empresa pode utilizar ferramentas de diagnóstico e análise, a exemplo do PPA (Personal Profile Analisys). Essa ferramenta se baseia no conceito DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade), que é capaz de apontar a orientação comportamental do indivíduo, apresentando onde estão seus principais talentos e suas possíveis limitações.

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Martinez ainda explica que nem todos os profissionais possuem todas as competências desenvolvidas e isso não necessariamente pode desclassificá-los. Dependendo do tempo que a empresa tiver para integrar o candidato à nova função, ela poderá selecionar um profissional com algumas limitações, já pensando em um trabalho que vise a desenvolvê-lo rapidamente.