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SÃO PAULO – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, acredita que mais de 1,8 milhão de empregos com registro em carteira, deverão ser criados em 2009. Em uma coletiva de imprensa para divulgação do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ele também afirmou que não acredita que a crise financeira global irá impactar a geração de postos de trabalho.
“O Brasil está no caminho certo, o máximo que teremos é um ligeiro impacto na geração de empregos nos setores vinculados à exportação e agricultura, mas apenas no segundo semestre de 2009. No entanto, o mercado interno está aquecido, consumindo, o que deve compensar qualquer reflexo”, afirmou.
Para 2008, a projeção de 2,1 milhões de novos empregos foi mantida. Além disso, Lupi ressaltou que o comércio deve ficar mais forte neste fim de ano. “Teremos um Natal muito melhor do que 2007, com crescimento de 10%”, afirma.
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Caged
Segundo os dados do Caged, o número de empregos formais no Brasil atingiu um resultado recorde: de janeiro a setembro de 2008, pela primeira vez na série histórica, a geração de empregos formais superou a marca de dois milhões: 2.086.570 postos (+7,2%).
Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu alta de 7,24%, o que corresponde à geração de 2,096 milhões de vagas. Somente em setembro, foram criados 282.841 empregos com carteira assinada, o que representa crescimento de 0,92%, em relação a agosto, e de 12,6%, no comparativo com o mesmo mês de 2007.
Sem crise
Lupi acredita que a criação de empregos não sofrerá conseqüências da crise porque a economia brasileira tem bases sólidas e que não há nenhum setor do sistema financeiro abalado pelos últimos acontecimentos financeiros. “Continuo afirmando que a economia brasileira tem bases sólidas. O País continua sendo o melhor sistema para investimento do mundo moderno hoje, por sua estabilidade econômica e democracia sólida”, disse.
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Para o ministro, o momento requer tranqüilidade para não entrar no jogo de especulação. Ele também ressalta que os dados da economia e dos investimentos feitos no País são positivos. “O Brasil continua sendo, acompanhado de países como China e Índia, os que mais têm rentabilidade para quem quer investir, sendo que temos uma diferença: a estabilidade das instituições e a solidez do sistema financeiro, que é muito forte. Não há nenhum setor do sistema financeiro abalado pela crise americana”, disse.