Para cada cinco empregos criados em 2007, 1,7 era com carteira assinada

Quantidade de empregados com carteira assinada cresceu 6,1%, em 2007, em relação ao ano anterior

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A quantidade de empregados com carteira assinada cresceu 1,5% entre 2006 e o ano passado, atingindo 32 milhões. Para cada cinco empregos criados no ano, 1,765 era com carteira assinada.

Em 2006, os empregados que trabalhavam formalmente somavam 33,8% da população ocupada, percentual que, em 2007, subiu para 35,3%. Essas informações constam na Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trabalhadores

O número de trabalhadores sem carteira assinada (20,6 milhões em 2007) diminuiu 0,7% frente a 2006, e a participação dos trabalhadores desse grupo na população ocupada ficou em 22,7% do total.

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Em 2007, quase 45,1 milhões de pessoas não tinham carteira de trabalho assinada, trabalhavam por conta própria ou eram não-remunerados (22,7%, 21,2% e 5,8%, respectivamente, da população ocupada).

Nível de ocupação não atinge patamar dos anos 90

Segundo os dados da série histórica, de 1996 a 2007, o nível de ocupação passou de 55,1% para 56,9%, mostrando uma recuperação nos últimos anos, mas não alcançando os percentuais do início da década de 90 (em torno de 57,5% até 1995).

Para os homens, houve queda nesse indicador (de 72,4% em 1992 para 67,8% em 2007). Já para as mulheres, elevação: de 43,4% para 46,7% no período.

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Faixa etária e setor de atuação

Entre 1997 e 2007, houve redução da ocupação para as faixas até 20 anos e de 60 anos ou mais, enquanto, para as idades compreendidas entre 20 anos e 59 anos, o nível de ocupação cresceu no período.

A maioria dos ocupados estava empregada no setor de serviços, no mesmo período da análise. Os percentuais passaram de 37,9% em 1997 para 42% em 2007.

Já percentual de pessoas trabalhando no comércio e reparação passou de 15,9% para 18,2% nesse período. Por outro lado, a parcela de pessoal ocupado na atividade agrícola caiu de 24,4% em 1997 para 17,5% em 2007, sendo que a queda foi superior entre as mulheres.

Na indústria, por sua vez, o percentual de ocupados aumentou de 14,6% para 15,3% entre 1997 e 2007, ao passo que, na construção, a taxa sofreu leve queda, de 6,9% para 6,8%, na mesma base comparativa.