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SÃO PAULO – A quantidade de empregados com carteira assinada cresceu 4,7% atingindo 30,1 milhões em 2006. Para cada cinco empregos criados no ano, três eram com carteira assinada.
Em 2005, os empregados que trabalhavam formalmente somavam 33,1% da população ocupada, percentual que, em 2006, subiu para 33,8%. Essas informações constam na Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Trabalhadores
O número de trabalhadores sem carteira assinada (20,8 milhões em 2006) cresceu 1,8% frente a 2005, e a participação dos trabalhadores desse grupo na população ocupada ficou estável (23,2%).
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Em 2006, quase 40,1 milhões de pessoas não tinham carteira de trabalho assinada, trabalhavam por conta própria ou eram não-remunerados (23,2%, 21,2% e 6%, respectivamente, da população ocupada).
Apesar de representar mais da metade da população ocupada (50,4%), esse grupo foi reduzido em praticamente todas as regiões em relação a 2005.
Desocupados
Do total de 96,7 milhões de pessoas na força de trabalho, 8,2 milhões estavam desocupadas em setembro de 2006. Em comparação a 2005, houve queda de 8,3% nessa estimativa, revelando redução de 742 mil pessoas.
A taxa de desocupação na região Sul foi a mais baixa (8,4%), por sua vez, a região Sudeste apresentou a taxa de desocupação foi mais alta (9,6%).
As mulheres representam cerca de 57,0% da população desocupada, sendo que em muitos estados este índice chega a 60,0%.
Faixa etária
Em 2006, a participação dos trabalhadores com mais de 40 anos de idade na população ocupada aumentou 1,1 ponto percentual em relação ao ano anterior (passou de 39,0%, em 2005, para 40,1%, em 2006).
Na região Sudeste, esse aumento foi de 1,4 ponto percentual frente a 2005. Nas demais regiões, ficou em torno de 0,9 ponto percentual.
Tempo de estudo
Dos quase 90 milhões de ocupados em 2006, 33,4 milhões tinham completado pelo menos o equivalente ao ensino médio (11 anos ou mais de estudo). Em um ano, a participação desse grupo na população ocupada passou de 34,5% para 37,6%.
Em todas as regiões, o grupo das mulheres com 11 anos ou mais de estudo representava o maior contingente na população ocupada feminina. Entretanto, para os homens, esse resultado só foi encontrado nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.