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SÃO PAULO – Os brasileiros responsáveis pelo domicílio não estão otimistas com relação ao seu campo profissional. Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada nesta quinta-feira (10), mostra que 52,1% dos chefes de família não esperam melhorias nessa área nos próximos seis meses.
No sentido contrário, do total dos entrevistados pelo instituto em fevereiro, 40,6% afirmaram que têm boas perspectivas profissionais para o próximo semestre. E os 7,2% restantes não sabem analisar essa questão.
De acordo com o Ipea, embora a maioria dos entrevistados não espere melhorias em seu campo profissional, o percentual daqueles que estão mais otimistas subiu. Em janeiro, 39% esperavam por boas notícias no trabalho.
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Pessimismo
Dentre as regiões, os mais pessimistas estão no Norte, onde 67% não têm boas perspectivas profissionais para os próximos seis meses. No Sudeste, 57,6% dos chefes de família têm essa percepção.
Já no Centro-Oeste, 49,1% também não esperam mudanças. E no Nordeste, o percentual alcança os 48,1%. No Sul, por sua vez, 37,3% não acreditam em melhorias profissionais em seis meses.
Otimismo
Considerando as regiões, no Sul está o maior percentual de otimistas: 59,1% têm boas expectativas e 3,6% não sabem responder. No Nordeste, 47,2% dos entrevistados acreditam em melhorias e 4,7% não sabem responder.
No Centro-Oeste, o percentual dos que têm boas expectativas alcança os 45,3%. Na região, 5,6% não sabem afirmar se acreditam em melhora ou não em seu campo de atuação.
No Norte, 31,7% dos entrevistados esperam por melhoria e 1,3% não sabe. Já na região Sudeste, o percentual de otimistas é de 30,7%. E 11,4% dos chefes de família não sabem responder a essa questão.
Segurança
A pesquisa ainda mostra que 77,8% dos entrevistados responsáveis pelo domício se sentem seguros em sua ocupação atual. Dentre as regiões, a Sul é a que registra o maior percentual, de 88,5%. Já no Nordeste, 68% dos entrevistados afirmaram que se sentem seguros na posição em que atuam.
Nas demais regiões, a maioria dos chefes de família se sentem seguros: Centro-Oeste (83,1%), Norte (86,8%) e Sudeste (77,9%).