Otimismo do paulistano que ganha até 10 mínimos recua no primeiro mês do ano

Dado é comparativo a janeiro do ano passado; já a confiança dos que recebem acima de 10 mínimos aumentou 1,8%

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – O otimismo dos paulistanos que ganham até 10 salários mínimos recuou em janeiro deste ano, ante igual mês de 2011, enquanto a dos consumidores que recebem acima disso subiu no período.

A confiança dos consumidores menos abastados, medida pelo ICC (Índice de Confiança do Consumidor), recuou 3,3% no primeiro mês de 2012, passando para 158,9 pontos.

Já a confiança dos consumidores da cidade de São Paulo pertencentes à faixa de renda acima de 10 salários mínimos aumentou 1,8% no período, passando de 164,8 pontos para 167,9 pontos, de acordo com dados da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) divulgados nesta segunda-feira (16).

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Na comparação entre dezembro de 2011 e janeiro deste ano, a confiança dos consumidores que recebem menos de 10 salários mínimos aumentou 0,1% no período, enquanto o dos consumidores com renda acima de 10 salários se manteve estável.

Homens e mulheres
Ainda segundo a Fecomercio-SP, na análise anual, a confiança dos homens e das mulheres registrou queda, sendo mais acentuada para os consumidores do sexo masculino (- 2,2%). Neste caso, o índice passou de 165,7 pontos em 2011 para 162 pontos neste ano. Já o índice das mulheres caiu 1%, passando de 156,2 pontos no ano passado para 154,6 pontos neste mês.

Mesmo com a queda registrada para ambos os sexos, os homens continuam sendo mais otimistas que as mulheres, seja na análise anual, quanto na mensal.

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De acordo com o levantamento, entre dezembro de 2011 e este mês, a confiança dos homens recuou 0,3%, enquanto o resultado das mulheres registrou alta de 0,5%.

Sobre a pesquisa
O ICC é apurado mensalmente pela Fecomercio-SP desde 1994. Os dados são coletados com cerca de 2.200 pessoas na região metropolitana de São Paulo.

O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores, levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.