Os profissionais do mercado financeiro que ganham mais de R$ 1 milhão/ano

Diretor financeiro de fusões e aquisições, por exemplo, pode ganhar R$ 1,65 milhão entre salários e bônus, aponta pesquisa da Robert Half

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – A crise internacional afetou os salários dos profissionais do mercado financeiro brasileiro, mas as remunerações continuam muito atrativas. O Guia Salarial 2012-2013 da Robert Half revelou que a maioria da alta diretoria de bancos pode ganhar mais de R$ 1 milhão por ano. O cargo melhor remunerado em finanças é o de diretor-executivo (managing director) da área de fusões e aquisições, que, na média do mercado, ganha entre R$ 875 mil e R$ 1,65 milhão ao ano.

Já o mesmo cargo no Mercado de Capitais de Renda Fixa/Variável ganha entre R$ 655 mil e R$ 1,4 milhão por ano. O diretor financeiro (CFO ou chief financial officer) recebe entre R$ 655 mil e R$ 1,380 milhão. Veja abaixo os salários dos cargos e áreas do mercado financeiro que ultrapassam R$ 1 milhão:

Área Cargo Salário Anual*

*Em milhares.
Fonte: Robert Half

Fusões e Aquisições diretor-executivo 875 – 1650
Mercado de Capitais (Renda Fixa / Variável) diretor-executivo 700 – 1400
Controladoria/ Informações Gerenciais diretor-financeiro 655 – 1380
Operações Estruturadas/ Financiamento de
Projetos
diretor-executivo 735 – 1250
Operações Estruturadas/ Financiamento de 
Projetos
diretor  525 – 1036
Crédito (Credit Middle / Corporate) diretor-executivo 735 – 1250
Trader (FX, Derivatives, Equity) tesoureiro 630 – 1250
Sales Trader (FX, Derivatives, Equity) diretor-executivo 630 – 1200
Private Banker chefe (head) 625 – 1160
Risk management Corporate chefe (head) 575 – 1015

Apesar de parecerem excelentes, os salários médios do mercado financeiro tiveram uma queda média de 40% no último ano. “A redução, principalmente nos bônus, se deve à redução do volume de novas operações financeiras”, aponta o gerente sênior da divisão de Finanças e Contabilidade e Mercado Financeiro da Robert Half, Fábio Saad. De acordo com ele, os bancos com matriz brasileira foram menos impactados com a crise do que aqueles com matriz na Europa ou Estados Unidos.