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SÃO PAULO – De acordo com as estimativas das entidades de varejo, o volume de novas vagas temporárias, cuja oferta deverá começar já em outubro, será o mesmo ou pouca coisa maior que no ano passado. Em 2005, 86 mil postos de trabalho temporário foram criados. Para este ano, espera-se apenas um ligeiro aumento, de 4% a 6%.
E segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), cerca de 32% das contratações devem se concentrar em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro (15%) e do Rio Grande do Sul (11%).
Copa, PCC e eleições
Para o Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas) e a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o setor não tem boas vendas desde a saída do Brasil da Copa do Mundo.
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Conforme divulgado pelo Diário do Comércio, periódico da Associação Comercial de São Paulo, a falta de inverno e os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) também influenciaram negativamente.
Segundo o diretor de relações com os associados da Alshop, Luis Augusto Ildefonso, os lojistas e consumidores estão cautelosos em investir em novas contratações ou compras, principalmente por causa das eleições. “Há um certo receio de assumir novas dívidas por causa da incerteza de como caminhará a economia no início do ano”, diz.
Já o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (Secsp), Ricardo Patah, prevê queda nas contratações temporárias de 2006. “Este ano vem sendo muito difícil para o comércio e nossa previsão é que apenas 10 mil vagas sejam abertas este ano, contra as 25 mil do ano passado”, afirma.