O que é mais importante para os jovens? No Brasil, pessoas citam emprego!

Adultos e jovens brasileiros seguem respostas dadas por vizinhos da América do Sul e apontam itens sobre a carreira

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Assuntos relacionados à carreira dos jovens são motivo de preocupação para a população da América do Sul.

Uma pesquisa realizada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), com 14 mil pessoas da América do Sul, mostrou que jovens e adultos brasileiros seguem os vizinhos de seu continente quando questionados sobre o que é mais importante para os jovens. A resposta mais citado foi ter mais oportunidades de trabalho.

Os dados, que foram divulgados nesta sexta-feira (19), revelaram que, no Brasil, 61% das pessoas deram essa resposta, a mesma proporção do Uruguai (61%) e a maior identificada pela pesquisa, à frente de Paraguai (59%), Chile e Argentina (48%) e Bolívia (39%).

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Além disso, quando questionados sobre “o que é importante para os jovens?”, a segunda resposta mais dada também estava relacionada à carreira, que foi estudar e ter um diploma universitário, apontado por 20% dos brasileiros. Outros assuntos sobre a vida profissional foram garantia de melhores ganhos financeiros/salários e trabalhar no exterior.

Conseguir um trabalho

A pesquisa ainda perguntou aos entrevistados o que é mais importante para que um jovem consiga um trabalho. Em toda a América do Sul, as questões mais citadas foram experiência e nível de escolaridade. No Brasil, esses itens contaram com 37% de respostas cada um. Confira as respostas nos outros países:

Realidade Brasil

No Brasil, as respostas de adultos e jovens se diferenciaram, quando questionados sobre o que era importante para as pessoas mais jovens conseguirem um emprego. Os adultos apostaram mais em nível de escolaridade, enquanto os mais novos disseram experiência.

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O estudo conclui que os dados sugerem que, embora os jovens atribuam importância inegável à educação, confiam menos do que os adultos na capacidade de resolução de seus problemas pelo fator exclusivo ou primordial das credenciais educativas.

Além disso, no Brasil, apenas 24% das pessoas disseram que os jovens deveriam apenas trabalhar e não estudar, proporção menor do que no Paraguai (26%), Bolívia (31%), Argentina (41%), Uruguai (43%) e Chile (54%).