O profissional do século 21: como ele reage às novas exigências

"A capacidade de percepção e flexibilização atendem como fatores-chaves na hora da contratação", diz consultor

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O mercado torna-se cada vez mais exigente para os profissionais. Tanto faz se ele é inexperiente ou profundo conhecedor da área de atuação. A única certeza que se tem em relação ao trabalho é que tudo se transforma. “Observamos o surgimento e a diminuição ou desaparecimento de algumas profissões, mudanças no vínculo empregatício, etc. Em vista disso, a capacidade de percepção e flexibilização também atendem como fatores-chaves na hora da contratação”, analisa o consultor do IDORT/SP, Luiz David Carlessi.

Para ele, ser um profissional deste século implica possuir muitas características, entre elas, empreendedorismo, resiliência (capacidade de se adaptar às mudanças), proatividade, liderança energizadora, percepção, comunicação, persuasão, assertividade, criatividade, cultura e humanismo.

“Todas elas têm sido muito requisitadas pelas empresas, mas devemos lembrar que não se trata de buscar profissionais supra-humanos, visto que isso é impossível e tem levado muitos a um nível elevado de estresse. Trata-se, apenas, de reconhecer seus potenciais e limitações, e, a partir daí, de forma equilibrada, buscar o auto-desenvolvimento”, explica.

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Outras facetas

Carlessi lembra que a tecnologia não pode ser esquecida e isso independe da área. “A tecnologia fornece a base conceitual necessária a uma evolução do pensamento e da análise. E a utilização de ferramentas tecnológicas é hoje um fator de diferenciação no mercado. Compreender claramente o ambiente altamente tecnológico em que vivemos e suas correlações é fundamental a qualquer profissional.”

Relacionar-se bem e manter uma boa relação no ambiente de trabalho também é essencial ao perfil do profissional, pois disso dependem a produtividade, a criatividade, o sucesso da empresa e do próprio profissional.

“Daí cabe a pergunta: deve haver competição? Sim, deve. Mas um tipo que podemos de chamar de ‘coopetição’. Isto é, uma competição pela melhoria, pelo sucesso, que aumente os níveis de cooperação e integração. Parece um sonho, mas não é. É uma questão de mudança de paradigmas”, alerta o consultor.

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Qualificação

As pessoas precisam saber um pouco de tudo ou muito de um assunto só? A resposta de Carlessi é que depende do momento profissional em que elas se encontram.

“No entanto, em um mundo globalizado e de mudanças rápidas, com conexões e competências cada vez mais complexas, é impossível adotar uma ou outra visão polarizada. Um bom exemplo disso é que há organizações que contratam formados na área de exatas para atividades administrativas ou financeiras, enquanto outras trazem profissionais das áreas de humanas ou artes para atuar junto a grupos altamente técnicos.”

Conselhos

Mesmo com as mudanças quase impossíveis de acompanhar, o consultor arrisca alguns conselhos:

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