O caminho das pedras para se tornar referência em uma empresa

Durante o processo, o profissional encontrará problemas e desafios para atingir e se manter no topo da companhia

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SÃO PAULO – Pode-se dizer que a expressão “o difícil não é atingir o topo, mas manter-se lá” representa o cotidiano dos profissionais de empresas. Tornar-se referência em uma companhia requer tempo e dedicação, mas sustentar o posto, por sua vez, é um trabalho contínuo e observado de perto pelos outros.

Contudo, saber balancear estas situações trará ao profissional experiência e bom frutos para o futuro dentro ou fora da empresa em questão.

Caminho das pedras
Ninguém é insubstituível, e isso se aplica a qualquer nível da cadeia profissional. Cada vez mais as empresas possuem estratégias que dependem menos de um indivíduo, e sim de um processo. Na avaliação do diretor-geral do portal de empregos Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, porém, no caso do profissional referência, o destaque adquirido faz com que as chances dele ser demitido diminuam.

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“A vantagem é que esse personagem se torna menos substituído e passa a ser ligado de forma mais expressiva àquela empresa. Uma espécie de adicional que demonstrará liderança dentro da companhia”, afirma.

Grinberg observa que tudo depende do trabalho a ser desenvolvido pelo indivíduo. Para ele, atingir o sucesso não é questão de tempo, mas sim de achar o caminho das fortalezas. “O profissional que absorver o trabalho, e fazer da camisa da empresa a própria, trará mais valores aos olhos dos superiores”.

A principal diferença entre este funcionário e um workaholic é que o primeiro estará transferindo esta experiência como um aprendizado, explica o diretor. Sob esse aspecto, basta pensar como um empregador e não como um empregado, pondera Grinberg.

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Sinal vermelho
Tão logo, as dificuldades aparecerão ao profissional que chamou para si toda a atenção. Associada a esta nova fase, o profissional sofrerá uma carga de pressão maior do que antes. Um erro nesta situação atrairá uma repercussão atenuada pelos corredores da companhia.

Como se não bastasse, esse profissional terá de lidar com os ciúmes dos outros colegas. Poderá acontecer um distanciamento entre todas as partes.

“Existem casos em que os funcionários passam a suspeitar do ex-colega. A situação daí torna-se insustentável”, revela Grinberg. O diretor-geral é enfático na solução: “porte-se como um veículo de ajuda para os outros funcionários. Seja aquela pessoa que traz benefícios aos outros e mostre-se disponível para ajudá-los”.

Interesses da empresa
Uma vez que este profissional passa a agir conforme os interesses dos colegas, ele poderá causar um desconforto em seus superiores. Levar os problemas que estão abaixo e funcionar como um porta-voz dos outros funcionários pode iniciar um quadro de problemas na companhia.

“ A partir do momento que um executivo de posição acima se sentir ameaçado, ele provavelmente criará problemas para alguma outra pessoa”.

O diretor-geral ressalta que, para essas situações, o bom senso prevalece. De acordo com ele, não existem só vantagens em ser “o cara”.

Mire um objetivo
De acordo com Grinberg, o profissional que busca atingir e se manter no topo deve se ater a certos cuidados e se prevenir de entrar em tempestades. Abaixo cinco dicas que o diretor-geral da Trabalhando.com.br considera fundamental.