Número de contratações recua, mas engenheiros não sentem diminuição

No mês passado, os engenheiros ocuparam 23,71% dos postos; no geral, houve queda de 3,23% nas contratações

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SÃO PAULO – Em julho, o número de contratações no mercado de trabalho recuou 3,23%, na comparação com junho, segundo revela levantamento realizado pela consultoria Ricardo Xavier Recursos Humanos.

Apesar da queda, o mercado para os formados em engenharia não foi impactado, não faltando vagas para tais profissionais, que ocuparam 23,71% das oportunidades oferecidas.

Além de profissionais de engenharia, foram requeridos trabalhadores para administração (13,93%), ciências contábeis (6,37%), economia (4,76%), propaganda, publicidade e marketing (3,64%), direito (2,50%), psicologia (1,65%), arquitetura (1,18%), tecnologia da informação (1,01%) e comunicação (0,98%).

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Crise
No geral, no mês passado, a consultoria constatou 2.126 posições, contra 2.197 novas vagas registradas um mês antes. Para o diretor da Ricardo Xavier Recursos Humanos, João Xavier, o mercado ficou apreensivo com as últimas ocorrências nos Estados Unidos.

“O mercado ficou apreensivo nas últimas semanas, esperando a decisão dos Estados Unidos em elevar o teto do endividamento. O fato de a agência de avaliação de risco Stadard & Poor’s ter rebaixado pela primeira vez a nota do país norte-americano também colaborou para isso. Nesse cenário, é natural que as empresas freiem os investimentos (…) A situação deve retornar ao normal nos próximos meses”, explica Xavier.

Áreas
De acordo com a pesquisa, as áreas comercial e de engenharia foram as que mais demandaram profissionais, com 16,2% e 12,1% de representatividade do total, respectivamente.

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As áreas financeira (7,4%), administrativa (6,9%), recursos humanos (5,5%), de marketing (5%), tecnologia da informação (4,2%), industrial (4,1%), logística (4%) e contabilidade (3,1%) vieram a seguir no grupo dos que mais contrataram.

Por região, São Paulo e Campinas foram as que mais contrataram, com 51,51% e 17,64%, respectivamente, sendo que, na média, as companhias verde-amarelas comandaram a abertura de vagas no sétimo mês do ano, com 72,3% das oportunidades.

As multinacionais ofertaram o restante: 27,7% das posições.