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SÃO PAULO – Segundo o Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o número de brasileiros que se matricularam nos cursos de educação profissional de nível médio em todo o Brasil cresceu de 589.383, em 2003, para 747.892, no ano passado, o que representa um aumento de 26,9%.
Na análise das unidades educacionais que oferecem os cursos profissionalizantes, o crescimento foi de 18,1%. Em 2003, eram 2.789 estabelecimentos, e em 2005 já contabilizavam 3.294.
Particulares lideram
Dentre as instituições que atuam na educação profissional, a rede particular lidera com 71% das vagas oferecidas. Os ingressos na rede federal, entre 2003 e 2005, aumentaram de 79,5 mil para 89,1 mil estudantes.
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A expansão na rede federal se deu pela edição da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que revogou a Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, que impedia a ampliação do ensino profissionalizante.
Regiões e cursos
A região com maior número de instituições com este tipo de ensino é a Sudeste, com 2.073. Em seguida está a região Sul (718), Nordeste (285) e Norte (97).
No ano passado, os cursos da área de saúde apresentaram o maior número de alunos, com mais de 236 mil ingressos, o que representa 31,5% do total de vagas no país. O fato é explicado pela ampliação dos cursos de enfermagem. Em seguida vem a área da indústria, com 133 mil matrículas e gestão, com 111 mil.
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Idade e sexo
A procura pela área de enfermagem, que possui 76% de alunos do sexo feminino, fez aumentar o número de mulheres nos cursos profissionais. Entre 2004 e 2005, o sexo feminino somou um pouco mais de 50% dos alunos.
As pessoas com idade entre 20 e 24 anos são os mais interessados neste tipo de curso. A faixa etária apresentou mais de 217 mil matrículas em cursos técnicos de todo o país, somente no último ano.