Aprovação da reforma trabalhista pode gerar 2,3 milhões de empregos, diz estudo

O estudo, realizado pelo Santander, foi divulgado na última terça-feira (20)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Um estudo divulgado na última terça-feira (20) pelo Santander aponta que a aprovação da reforma trabalhista pode gerar 2,3 milhões de empregos no país. Segundo a instituição financeira, a excessiva regulamentação do mercado de trabalho brasileiro é considerada pelas empresas como o segundo fator mais problemático para se fazer negócios no país.

Os autores reconhecem, porém, que um mercado com maior rotatividade tende a penalizar de forma mais intensa o trabalhador menos qualificado, “que tende a ser o primeiro a perder o emprego durante as crises e o último a ser contratado nas recuperações”. Desta forma, destacam que são necessárias políticas de proteção social para amenizar tais efeitos.

Utilizando como base um relatório do Instituto Fraser, divulgado em 2016 e com base em dados de 2014, o estudo aponta que há uma relação entre a nota de rigidez e a taxa de desemprego nos países. Seguindo esse pensamento, quanto maior a nota, ou seja, quanto menor a rigidez, menor a taxa de desemprego.  Em 2016, o Brasil ficou em 114º lugar, com nota 4,5, de um total de 159 nações. Na época, Hong Kong ficou em primeiro lugar no ranking, com nota 9,4.

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Desta forma, os autores afirmam que o desemprego será reduzido caso a reforma trabalhista seja aprovada. Segundo o Santander, a aprovação levaria a uma queda do desemprego de mais ou menos 1,5 ponto percentual da taxa de desemprego, o que resultaria em 2,3 milhões de novos postos.

“A aprovação da reforma trabalhista é fundamental para acelerar a saída da recessão (via confiança e investimentos), reduzir estruturalmente o desemprego (através de melhora da competitividade da mão de obra brasileira) e diminuir a desigualdade de renda via contenção da informalidade”, escrevem.