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SÃO PAULO – A desigualdade da distribuição da renda no Brasil se manteve no ano passado, quando 10% da população ocupada mais bem remunerada passou a deter 42,7% dos rendimentos, ante 43,3% no ano anterior.
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com o levantamento, os 10% da população ocupada com os rendimentos mais baixos detinham, em 2008, apenas 1,2% do total dos rendimentos de trabalho. Em 2007, a proporção era de 1,1%.
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Rendimento do trabalho
Entre 2007 e 2008, o rendimento médio mensal real de trabalho, em todas as parcelas da população, apresentou crescimento, em especial nos 10% das pessoas ocupadas com os rendimentos mais baixos (4,3%). Para os 10% com os rendimentos mais elevados, a alta foi de 0,3%.
Quando analisadas todas as fontes de renda das pessoas com dez anos de idade ou mais, considerando também a renda do trabalho, o rendimento médio real cresceu 2%, atingindo R$ 1.023.
Este foi o menor aumento nas últimas quatro comparações anuais: de 2004 para 2005 (5,1%), de 2005 para 2006 (6,1%) e de 2006 para 2007 (2,7%).