Nível de emprego no comércio de São Paulo cresce 1% em agosto

Segundo levantamento, dado é comparativo a julho; frente ao mesmo mês de 2010, a expansão foi de 5,5%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O nível de emprego no comércio varejista na Região Metropolitana de São Paulo cresceu 1% em agosto, na comparação com julho, chegando a 964.147 empregados com carteira assinada.

No confronto com o mesmo mês do ano passado, a expansão foi mais expressiva, de 5,5%. É o que revela um levantamento realizado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empegados e Desempregados), e divulgado nesta segunda-feira (7).

Total de admitidos
Os dados revelaram também que o total de admitidos no oitavo mês do ano ficou 6% acima do que o de julho, enquanto o número de demitidos caiu 2,22% no período. Para a Federação, embora o resultado seja positivo, o ritmo de contratações formais está diminuindo ao longo dos últimos quatro meses, com tendências de estabilidade, já que o saldo de contratações tem se situado em um patamar em torno de 5%, na comparação entre 2010 e 2011.

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O levantamento indicou ainda que a rotatividade no comércio geral passou de 4,6% em julho para 4,7% em agosto. Entre os segmentos que registraram as taxas mais altas, estão Lojas de Departamento (6%), Vestuário, Tecidos e Calçados (5,6%), Supermercados – Alimentos e Bebidas (5,1%), Materiais de Construção (4,9%), Farmácias e Perfumarias (4,8%) e Móveis e Decorações, com 4,6%.

Futuro
Em relação ao cenário futuro, os entrevistados continuam cautelosos quanto ao rumo de seus negócios para o segundo semestre de 2011 e, com isto, preferem manter o seu quadro de funcionários em vez de ampliá-lo.

De acordo com a Fecomercio, este resultado pode ser explicado pela instabilidade da economia global, que pode alterar a situação da economia nacional, e isso tem afetado a confiança do empresário.

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Somado a isso, estão o encarecimento do crédito à pessoa física, a pressão nos preços, a perda de confiança do consumidor em relação à aquisição de bens e o seu grau de endividamento. Além disso, há um encurtamento da renda dos consumidores, que faz com que o comércio enfrente um período de taxas modestas de crescimento em seu faturamento e se planeje para contratar novos funcionários conforme a evolução de suas vendas.