Nina e Carminha: saiba como elas agiriam no mercado de trabalho

Uma faz de tudo para alcançar o que deseja, já a outra responsabiliza outras pessoas pelos acontecimentos ruins de sua vida

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – As protagonistas da novela “Avenida Brasil”, Carminha e a Nina caíram na boca do povo. A vingança da cozinheira é assunto nas rodinhas de conversa e nas redes sociais.

Na obra, a personagem vivida por Adriana Esteves (Carmem Lúcia) associa tudo de mal que acontece em sua vida à Nina, representada por Débora Falabella. A frase “É culpa da Rita” ficou entre os trending topics do Twitter. Já a Nina, em busca de “justiça”, tenta todos os meios para se vingar da sua madastra.

Na ficção tudo é exagerado, mas será que não existem “Ninas” e “Carminhas” espalhadas no mercado de trabalho? Pode parecer estranho, mas a resposta é, sim. Infelizmente, há aqueles profissionais que colocam sempre a culpa nos outros e aqueles que passam por cima de tudo para alcançar o que deseja.

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Perfil profissional
O gerente de Recursos Humanos da Log&Print Gráfica e Logística, Gilberto Sobrinho, explica que pessoas que sempre colocam a culpa nos outras revelam insegurança em relação as competências técnicas e comportamentais.

“Isso é insegurança. Estas pessoas são daquelas que pensam assim: se estamos ganhando, a responsabilidade é minha. Se está empatado, a responsabilidade é nossa, mas se estamos perdendo, a culpa é sua”.

É possível encontrar este tipo de colaborador, principalmente, em empresas que não toleram erros. Mas a culpa, não é só da empresa, este comportamento também está relacionado ao carácter do profissional. “Em empresas que aceitam erros, que não sejam absurdos, esta pessoa não será bem sucedida. Estas organizações entendem que o erro faz parte do crescimento”.

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Nina
Já aqueles que fazem de tudo para alcançar o que desejam, como uma promoção, um prêmio, um cargo de chefia ou um aumento de salário são profissionais que não têm limite quando se trata de competição. “Elas são altamente competitivas. Ser competitivo não é ruim, mas existe um limite”.

De acordo com o especialista, em um curto período de tempo, este colaborador alcançará o sucesso, mas causa um estrago muito grande no ambiente de trabalho. “O clima fica muito comprometido”.

Uma coisa que ambos perfis tem em comum, de acordo com Sobrinho, é que cada vez menos tem espaço para estes tipos de profissionais. Isso porque, as empresas têm valorizado cada dia mais pessoas que saibam trabalhar em grupo. “Hoje, as organizações querem que a conquista seja da equipe e não só de uma pessoa”.