Na Região Metropolitana de SP, 1,1% da população vive abaixo da linha da pobreza

Segundo dados do IBGE, os municípios com melhores rendas são Santana de Parnaíba, São Caetano e São Paulo

Viviam Klanfer Nunes

Publicidade

SÃO PAULO – Uma parcela de 1,1% da população que vive na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) tem renda abaixo da linha da pobreza, ou seja, recebe menos de R$ 70 per capita ao mês.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados pela consultoria técnica de Economia e Orçamento da Câmara Municipal de SP, essa população representa 2% dos domicílios pobres do Brasil. A pesquisa também mostrou que 51% da população que tem renda per capita abaixo da linha da pobreza extrema de todo o estado de São Paulo encontra-se justamente na região metropolitana. Desse total, 23% estão na capital e 28% nas demais cidades.

Dados geográficos
Os municípios da região do ABC apresentaram as menores concentrações de domicílios com renda abaixo da linha da pobreza. São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Santo André possuem respectivamente taxas de 0,2%, 0,8% e 0,8%, da população na situação mencionada.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

São Paulo ficou em quinto lugar, com 0,9% de sua população nesta condição. Por outro lado, Juquitiba tem o maior percentual, de 3,2%.

Renda
Falando em renda mensal, os municípios melhores posicionados foram Santana de Parnaíba (R$ 1.798,95), São Caetano (R$ 1.791,98) e São Paulo (R$ 1.495,04). Na sequência, aparecem Santo André (R$ 1.208,69) e São Bernardo do Campo (R$ 1.155,66).

As últimas posições ficaram com Juquitiba (R$ 537,36), Itaquaquecetuba (R$ 514,96) e Francisco Morato (R$ 489,77).

Continua depois da publicidade

Boletim Metropolitano
As informações do instituto constam na edição de julho do Boletim Metropolitano de Conjuntura Social e Econômica de São Paulo, o qual começou a ser realizado em junho deste ano, em decorrência da criação do Parlamento Metropolitano. Este órgão, por sua vez, foi criado no sentido de encontrar soluções aos problemas comuns entre os municípios.