Na crise, profissionais precisam manter equilíbrio; confira dicas!

Evite comportamentos que prejudiquem a própria saúde e bem-estar pessoal. Não compartilhe da histeria coletiva

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Tanta instabilidade do mundo financeiro afeta não só o bolso das pessoas que investem na Bolsa, mas também a saúde dos profissionais que trabalham em empresas que estão sendo prejudicadas pela crise, ou que correm grande risco de virem a ser atingidas.

De acordo com a psicóloga e vice-presidente de Projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro, os profissionais precisam manter o equilíbrio emocional nesta fase.

Para tal, ela recomenda que se evite comportamentos que prejudiquem a própria saúde e bem-estar pessoal, como a histeria coletiva, na qual o executivo envolve-se de tal forma em determinada situação que não consegue avaliá-la de forma crítica.

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“É preciso ter controle e bom senso, adotando medidas sensatas, sem impulsos nem precipitações”, explica a psicóloga. “É necessário discernir o que é exagero e enxergar além da turbulência, analisando tudo dentro de um contexto mais amplo”.

Norte-americano já tem saúde afetada

Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos, berço da crise, o número de ligações telefônicas com pedidos de ajuda com relação à saúde cresceu 21% em julho deste ano, de acordo com a ComPsych Corp, empresa de assistência médica com sede em Chicago. Já as admissões em hospitais para atendimentos psiquiátricos aumentaram 10% desde o início deste ano, de acordo com dados da UnitedHelph Group Inc., seguradora de saúde norte-americana.

Estresse corporativo

A atual crise no mercado financeiro, na opinião de Sâmia, revela outro problema que há muito tempo afeta os executivos: o estresse corporativo. Para ela, o fato de muitos profissionais trabalharem mais de oito horas diárias, adiarem projetos pessoais “em nome” da carreira e não conseguirem deixar as atividades ocupacionais nas horas de lazer são comportamentos que identificam níveis elevados de estresse.

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“O estresse chegou a tal ponto que o desgaste emocional tem levado muitas pessoas ao limite do insuportável”, comenta Sâmia.

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