Publicidade
SÃO PAULO – As brasileiras representam 40,3% do mercado de trabalho, e conquistam cada vez mais espaço com empregos que as têm beneficiado pela continuidade do crescimento.
Estes e outros dados foram apresentados na 7ª Reunião Ordinária da Comissão Tributante de Igualdade de Oportunidade e de Tratamento de Gênero e Raça no Trabalho, realizada na última semana, em Brasília.
Avanço
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número de empregos femininos atingiu 13,9 milhões no ano passado, um crescimento de quase 4% frente às 13,4 milhões de vagas em 2005, e de mais de 11% em relação a 2004 (12,5 milhões). Conforme divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os números são considerados positivos, uma vez que questões relacionadas à discriminação de gênero e de raça apresentam seus maiores resultados em médio e longo prazos.
Masterclass
O Poder da Renda Fixa Turbo
Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
“Se somarmos os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o crescimento pode ser maior, já que inclui as mulheres no serviço público. São empregos mais duráveis, permitem maior planejamento e investimentos pesados, inclusive educacionais”, explica a coordenadora do Observatório do Mercado de Trabalho, do MTE, Paula Montagner.
Quanto a gênero e raça
Já a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) 2005 aponta que a parcela de mulheres negras com renda de até um salário mínimo é sempre maior do que a dos homens. São 51,2% de participação delas contra 34% deles. Apesar de eles ocuparem mais vagas, suas funções exigem maior esforço, maior jornada e menor rendimento.
A Comissão Tripartite, engajada na luta contra a discriminação, discutiu na Organização Internacional de Trabalho (OIT) ratificação que se refere à responsabilidade familiar, quando limita as possibilidades de preparação e ingresso na atividade econômica. Seu principal objetivo é modificar o papel tradicional de homens e mulheres na sociedade e na família, na busca pela igualdade de oportunidades.