Mulheres já são 50% da força de trabalho em geral

Segundo pesquisa, 30% dos postos atuais das empresas são ocupados pelo "sexo frágil". Vida de executiva é opção para vestibulandas

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – De acordo com a pesquisa “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas”, realizada pelo Instituto Ethos em 2003, as mulheres vêm conquistando espaço e já representam 50% da força de trabalho em geral nas empresas brasileiras.

A vida de executiva já é uma opção para as vestibulandas do Brasil. Há pouco mais de dez anos, as mulheres executivas do país eram apenas 5%, mas este dado mudou para 30% dos postos atuais ocupados pelo “sexo frágil”, número semelhante a países da Europa, como a França.

Nas empresas

A nova relação econômica mundial permite mais e novas oportunidades de trabalho para a mulher na construção de uma carreira executiva. No quadro de funcionário das empresas, as mulheres já representam 35% dos postos, com 28% dos profissionais em nível de supervisão e 9% em nível de direção.

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Entretanto os rendimentos das mulheres nas empresas ainda são baixos. Embora ocupem a mesma posição na hierarquia da empresa, tenham mesmo conhecimento, preparo e responsabilidade do que os homens, a variação de rendimento entre os dois sexos é de 11% a 25%, dependendo do setor e da atividade.

Casamento e filhos

Segundo a pesquisa “Padrão de Vida”, realizada em 1996-97 pelo IBGE, 79% das mulheres da época se dedicavam a afazeres domésticos. Por isso, as executivas dos anos 1990 eram mais velhas e tinham filhos.

No quadro atual, as executivas são mais novas e, solteiras ou casadas, estão fortemente engajadas e dedicadas à profissão. O mercado exige a construção de uma carreira sólida até os 40 anos. Por isso, muitas mulheres preferem adiar os planos da vida pessoal por uma vida financeira estável.